Motorista na logística: o impacto da tecnologia na rotina de entregas

Leia neste artigo como a tecnologia está transformando a logística, valorizando o papel do motorista e garantindo mais eficiência na operação

Veículos autônomos ainda estão longe da realidade dos negócios por questões legais e de evolução da tecnologia, por isso os profissionais seguem com relevância no desempenho das organizações.

Embora empresas estejam investindo massivamente em softwares de gestão, inteligência artificial na logística e automação completa, o papel do motorista na logística permanece insubstituível e muito importante para o desempenho dos negócios – e deve seguir dessa forma ainda por alguns anos.

A realidade é que os veículos autônomos ainda enfrentam uma série de barreiras, tanto tecnológicas quanto legais que tornam inviável sua adoção em larga escala na entrega final ao consumidor por ora. Sistemas de transporte automatizado podem ser usados em armazéns e centros de distribuição, mas não para o frete final, seja para o mercado B2B ou B2C.

Na prática, o motorista na logística segue como um elo operacional que transforma planejamentos cada vez mais assertivos em execução. Ele representa a face visível do setor, sendo responsável direto pelo cumprimento de KPIs como prazos, integridade de carga, cumprimento de janelas de entrega e até mesmo pela experiência do cliente final.

Como o TMS contribui para a visibilidade e o controle da jornada dos motoristas?

O Transportation Management System (TMS) é hoje uma das principais tecnologias para aumentar a performance logística sem comprometer o bem-estar dos motoristas, aprimorando a gestão de transporte nas organizações. A solução permite que as empresas tenham mais visibilidade sobre cada etapa da jornada e tomem decisões com base em dados confiáveis.

A adoção dessa tecnologia na rotina de empresas especializadas em logística ou que realizam sua própria distribuição gera:

Controle da jornada de motorista: uma boa escolha de TMS ajuda a monitorar e otimizar o tempo de direção e descanso, respeitando os limites legais e promovendo a saúde laboral da categoria.

– Planejamento da ocupação da frota: permite uma gestão de frota mais inteligente, administrando adequadamente o destino, a rotatividade e a ocupação dos veículos dentro dos limites de sua capacidade.

– Otimização de rotas: ao integrar dados em tempo real, como trânsito, clima e condições das vias, o sistema de roteirização reconfigura rotas automaticamente, reduzindo atrasos e desperdícios e tornando a rotina dos motoristas na logística mais produtiva.

Uma outra consequência é o fato de que o uso de um TMS proporciona a redução de horas ociosas da categoria, aumento da produtividade por viagem e menor impacto de imprevistos, como alterações nos pedidos ou dificuldades de acesso aos pontos de entrega. Em outras palavras, mais qualidade, menos custos e mais satisfação do consumidor.

Impacto da roteirização na rotina dos motoristas e na eficiência operacional

Ao encontrar rotas inteligentes, as soluções especializadas se tornam aliadas estratégicas para empresas que desejam maximizar suas entregas sem sobrecarregar os motoristas, conforme a legislação trabalhista. Essas ferramentas definem os fretes com base em múltiplos critérios, como janelas de entrega, restrições de circulação (comuns em grandes centros urbanos), tempo estimado e distância acumulada.

No dia a dia de um motorista na logística, este impacto representa uma diminuição de deslocamentos considerados improdutivos, aumento da visibilidade de entregas e uma comunicação mais ativa e eficiente com as centrais logísticas. Este último aspecto é fundamental, sobretudo em caso de imprevistos, que são comuns em um setor sujeito ao trânsito.

Da perspectiva de gestão e de tecnologia em logística, o uso de roteirizadores e um monitoramento de dados constante permite acompanhar indicadores como:

OTIF (On Time In Full) – Representa a avaliação de entregas dentro do prazo e com carga íntegra. É considerado o indicador-chave para medir a performance logística.

usto por entrega – Relaciona eficiência operacional com gastos diretos por motorista. Ele pode ser acompanhado por profissional, por turno, por produto, por praça, entre outros critérios.

Satisfação do cliente – Monitorada via digitalização de comprovantes e feedbacks de entrega, que podem ser feitos pelo motorista na logística a partir de aplicativos e soluções cloud.

Importante destacar que a tecnologia só é realmente eficaz e transforma a produtividade das empresas logísticas quando considera os feedbacks de campo e imprevistos reais vividos pelos profissionais. A partir dessas interações, uma gestão baseada em dados se torna ainda mais precisa e as melhorias contínuas se tornam viáveis.

Tecnologias embarcadas e dispositivos móveis integrados ao TMS/WMS

O futuro da logística passa pelo motorista conectado — mas com autonomia: afinal de contas, é ele quem supera as dificuldades de um ambiente muito mais imprevisível do que um chão de fábrica.

Tecnologias embarcadas como GPS, telemetria, sensores de temperatura e aplicativos móveis precisam ser integradas aos sistemas TMS e WMS (sistema de gestão de armazéns) para garantir eficiência, mas sem robotizar o profissional.

Como o trânsito e as estradas são ambientes complexos, o motorista na logística precisa ter autonomia operacional. Há necessidade de liberdade para decisões em campo, principalmente em entregas em centros urbanos e que envolvem a última milha (last mile).

Esses profissionais precisam ser treinados para coletar e enviar dados, sobretudo a partir de dispositivos móveis. Há muitos dados capturados de maneira autônoma, mas os motoristas podem alimentar ou informar os times envolvidos para aumentar a acuracidade do planejamento.

Além disso, há o monitoramento constante dos eventos logísticos, identificando situações como excesso de tempo em docas, tentativa de entrega sem sucesso ou avarias detectadas. Esse acompanhamento permite uma troca de informações com centrais, digitalização de documentos, fotos de entregas e integração em tempo real com os demais sistemas logísticos.

Como sistemas logísticos especializados conectam motorista à torre de controle

A evolução dos sistemas TMS e WMS culmina no conceito de logística conectada, que demanda outras soluções voltadas ao gerenciamento desses dados, caso de uma torre de controle logístico. Todas essas tecnologias e soluções se juntam aos motoristas, criando um organismo vivo.

Na maioria dos casos, esta relação ocorre em tempo real e proporciona acompanhamento contínuo da posição e status da entrega, comunicação direta entre motorista e operador de torre e mais eficiência e redução de retrabalhos e reentregas. No caso de desvios ou falhas, é possível planejar ações preventivas mais alinhadas ao roteirizador desenhado inicialmente.

O desafio para facilitar a rotina do motorista na logística é assegurar que todos os dados fluam de forma eficiente, garantindo um controle efetivo, medindo resultados com precisão e se revertendo em uma boa experiência para os clientes.

Tecnologia: aliada, mas não substituta

O motorista na logística não está em vias de extinção, e sim, em processo de valorização, especialmente aqueles que entenderem o papel da tecnologia em sua rotina. Com o uso inteligente de soluções especializadas, os profissionais conseguem atuar com mais eficiência e segurança, tornando-se protagonistas do segmento logístico.

Transforme a gestão da cadeia logística com a Senior, incluindo a rotina de motoristas e outros profissionais envolvidos no segmento logístico!

Compartilhe:

Comentários
O que você precisa hoje? x Bem-vindo(a), O que você precisa hoje? - Solicitar uma proposta comercial Ver vagas de emprego na Senior Cadastrar currículo na Senior
WhatsApp Icon

Olá! Preencha os campos para iniciar
a conversa no WhatsApp