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Artigo: Inovação e tecnologia

19/04/2010 Categorias: Notícias

Segundo Darwin, não são os mais fortes que sobrevivem à seleção natural, mas aqueles que melhor se adaptam às mudanças impostas pelo ambiente. Nada mais adequado para tempos em que a concorrência de mercado leva as empresas a uma competição que, para Mintzberg, significa a extinção mútua.

Uma coisa é certa: processos, produtos e serviços tendem à extinção quando não acompanham as imposições do mercado.

Obviamente, se esta for a regra, ela se aplicará com mais intensidade a determinados mercados e empresas. Alguns, como na natureza, sobreviverão por mais tempo.

Entretanto, o raciocínio destes dois autores nos faz pensar no processo de adaptação que realizamos em nossas empresas. Afinal, como respondemos ao mercado cada vez mais limitado? Como nossas empresas se afirmam frente aos desafios e a sensibilidade do cliente? Mais, como organizamos nossos processos na busca de maior otimização e maior governança? Possivelmente, uma das possíveis respostas é: INOVANDO.

No desafio da inovação, é importante considerar que inovar no mercado diferencia nossas empresas, colocando-as em vantagem competitiva. Inovar em processos de negócios melhora a produtividade e inovar processos de suporte (ou internos) aumenta a eficiência funcional.

Como e o que inovar é uma decisão que cabe a cada empresa, por conta de suas particularidades, mas a forma de inovar vem se mostrando comum em boa parte, se não em todas as iniciativas inovadoras. A tecnologia da informação e seus sistemas de informação são instrumentos utilizados extensivamente na procura da diferenciação definitiva. Mas o sucesso e o fracasso convivem ainda igualmente, questionando se a TI e sistemas de informação bastam para melhorar as empresas.

Constata-se que a inovação não é plena se gestores e trabalhadores não acompanharem a onda de mudança. Ora, se a empresa é o conjunto de tudo que é realizado por ela, é decorrente que se necessite de inovação na forma com que as pessoas realizam suas tarefas.

Os sistemas de informação, por sua vez, trazem informações para seus usuários, mas o que eles fazem com todo esse repertório? É preciso investir na capacidade de converter informação em respostas apropriadas, ágeis e alinhadas com o negócio. Ao mesmo tempo em que as experiências de cada um devem ser compartilhadas, trocando pontos de vista, sentimentos e pensamentos, provocando o surgimento de novos modelos mentais e novas habilidades. Um ambiente de aprendizagem é criado, com a contribuição de todos e a conversão do conhecimento individual em ativo intangível da empresa.

Segundo Marco Iansti, da Harvard Business School, os sistemas de informação podem ser utilizados como aceleradores. À medida que trazem novos processos ou agilizam tarefas, é dado suporte à complexidade das operações e gestores podem pensar melhor seus negócios. Melhores decisões são tomadas e quando associadas ao conhecimento, abre-se caminho para o redimensionamento da organização e sua diferenciação no mercado.

Estamos longe de uma receita pronta para a solução dos problemas relativos à inovação, mas é notório o fato que investir em sistemas é o começo do processo. Associar informação, conhecimento e estratégia cria um ciclo virtuoso de capacidade e crescimento, com mais eficácia nas operações, uma perspectiva mais abrangente dos negócios e rapidez de resposta a novas oportunidades.

Inovar para crescer. Agora, é só começar.

Leandro Escobar
Senac Paraná – Gestor de TI

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