Startup Weekend: uma experiência motivadora de empreendorismo

“O que mais me marcou foi a ida a campo para a pesquisa com os usuários. Em apenas 4 horas conversando com pessoas nas ruas, conseguimos perceber que nossa ideia original não daria certo, simplesmente não era um problema. Por mais óbvio que isso pareça, esse é um problema notório com desenvolvimento de software: grandes times gastam milhões de horas de trabalho por algo que pode até ser um bom produto no final, porém, não resolve problema algum”, afirma João Mattos.

“A experiência no SW Blumenau foi ótima. Todos deveriam participar pelo menos uma vez desse evento.  O SW faz você sair totalmente da sua zona de conforto e faz você botar a mão na massa de fato. Aprendemos na prática que, às vezes, nossa ‘melhor ideia’ até que era legal, mas só era um problema para a gente – e não para o mercado”, conta Lucas Kipfer.

“O evento é uma importante experiência para modelar nossa forma de pensar sobre a construção de novos produtos, além de fazer network e trocar experiências. Acima de tudo, é uma ótima oportunidade de praticar o que sabemos em teoria, mas que temos pouca experiência prática”, diz Luis Azevedo.

“Participar do SW Blumenau foi uma experiência muito revigorante. Tínhamos algumas ideias para levar para o evento e resolvemos escolher aquela que tinha um apelo muito forte com a nossa região. A escolha se mostrou acertada, foi a segunda ideia com mais votos no pitch inicial e a segunda colocada no evento. A maior surpresa foi conhecer tantos colegas com espírito empreendedor dentro da Senior”, entusiasma-se Vinicius Kraispenhar.

“Cheguei com bastante expectativa no evento e depois do primeiro pitch fiquei meio perdido. Estava na expectativa que alguma ideia me deixasse mais seguro, mas isso não aconteceu e quase fui embora depois das ideias escolhidas. Resolvi arriscar e essa foi e melhor decisão do meu fim de semana. Estou na Senior há apenas um mês e percebi que esse período já me fez abrir a mente para muita coisa e consegui trabalhar muito bem as ideias e articular os conhecimentos de negócio com as metodologias que fazem uma startup funcionar. Minha equipe não ficou entre as primeiras, mas o trabalho foi consistente e provamos o problema, a solução e o modelo de negócio em poucas horas. No fim das contas foi um aprendizado que não consigo mensurar ainda, sem dúvida no próximo estarei presente novamente”, orgulha-se Euripedes Fernandes.

“Para mim, o principal aprendizado do evento foi entender que investidores vão apostar seu dinheiro em grandes e equipes e não em grandes ideias”, diz Felipe Faust.

“Foi um momento de evolução e de renovação de ideias. Conheci novas metodologias de trabalho, entendi como uma startup consegue se desenvolver muito mais rápido que uma empresa já consolidada e conheci pessoas engajadas e inovadoras que fazem a diferença. Além da excelente bagagem de conhecimento adquirida, o network foi sensacional. Percebi que não é necessário ser especialista no assunto que você se propõe participar, desde que se sinta motivado e encontre o propósito. Encontre um problema que deseja resolver, erre rápido na resolução e não tenha vergonha de corrigir os próprios erros, essa foi a maior lição aprendida no evento”, comemora Erico Santos.