Como inovar dentro de uma grande empresa?
Quem já tentou executar um projeto inovador em uma grande empresa sabe: entre 70 e 90% dos projetos de inovação corporativa falham e um número ainda maior de boas ideias nem é aprovado.
O desafio não está na fase de ideação, mas sim na capacidade de executar o projeto. Ou, antes, na capacidade de convencer a corporação de que aquela inovação faz sentido. A inércia das corporações para continuar fazendo o que sempre fizeram do jeito que sempre fizeram é grande. E continuará sendo assim.
Eis, portanto, as duas fases mais críticas para um projeto de inovação.
Primeiro, a fase da venda: convencer a empresa a fazer diferente, a correr o risco de sair da sua zona de conforto e inovar. Depois, a fase da entrega: executar bem o projeto que você conseguiu aprovar, gerar resultados concretos para a companhia.
Portanto, o próprio inovador corporativo precisa escolher bem os projetos em que vai apostar a sua reputação – e, muitas vezes, o seu emprego.
Algumas questões são chave:
♦ Como identificar as reais chances de sucesso de uma oportunidade?
♦ Com avaliar o potencial de geração de resultado de um novo produto, de um novo processo, de um novo serviço, de um novo modelo de negócios?
♦ Será que as técnicas do “business case” ou do estudo de viabilidade são as melhores ferramentas à disposição?
♦ Como diminuir o grau de incerteza dos projetos para o inovador?
♦ Como aumentar as possibilidades de êxito dos projetos?
Ou o inovador corporativo encontra boas respostas para essas questões, e “prova” que tudo vai dar certo (mesmo sendo impossível obter “certeza” sobre isso), ou a empresa não alocará os recursos necessários para executar o projeto. Ou o inovador trata de adequar suas ferramentas aos contextos que enfrenta (e deixa de procurar situações que lhe permitam aplicar suas técnicas preferidas), ou sua taxa de fracasso tenderá a aumentar.
Fonte: Projeto Draft.
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