Se você entende que a segurança deixou de ser um gasto e atua na proteção das pessoas e dos ativos de um negócio, este artigo é para você.
A área está vivendo um momento semelhante ao de Tecnologia da Informação (TI) há algumas décadas, deixando de ser interpretado como custo para se tornar um diferencial de negócio.
A segurança patrimonial está assumindo um papel estratégico e de protagonismo em muitas corporações. A maioria das empresas percebeu que proteger os ativos tangíveis e intangíveis se tornou importante sob a perspectiva de competitividade.
O que é segurança patrimonial?
Segurança patrimonial vai muito além de proteger bens físicos. Trata-se de uma estratégia que visa resguardar a imagem, a credibilidade e a reputação de uma organização. Essa proteção abrange desde a preservação de relações com fornecedores e clientes até a retenção de talentos, impactando diretamente como o mercado percebe os produtos ou serviços oferecidos.
Assim como a Tecnologia da Informação (TI) evoluiu de um custo operacional para um diferencial estratégico, a segurança patrimonial está passando por uma transformação semelhante. Hoje, ela é vista como uma área fundamental para assegurar a continuidade das operações, protegendo não apenas os ativos, mas também o futuro do negócio. Saiba mais sobre Gestão de Rotinas aqui.
Qual a importância da segurança patrimonial?
O aspecto fundamental da segurança patrimonial, além de proteger a empresa de ameaças acidentais ou intencionais, é garantir que as operações continuem ocorrendo. Conforme demonstramos neste artigo sobre gestão de incidentes, este cuidado ajuda a manter a estabilidade das operações, minimiza interrupções e preserva a produtividade e a imagem dos negócios perante o público e os parceiros.
Esse cuidado ganhou peso com a adoção em massa dos dados pelas empresas. Ao concentrarem o histórico de informações digitais dos próprios negócios e dos clientes, o investimento em mecanismos de segurança que protejam os ativos físicos e digitais tornou-se um diferencial competitivo. Afinal de contas, a proteção de ativos é sinal de manutenção da confiança de clientes e parceiros.
Por esse motivo, quando falamos de segurança patrimonial, o foco deve ser em desenvolver uma cultura de segurança e de gestão de riscos, encontrando mecanismos para mitigá-los. O objetivo primordial é a proteção das pessoas e do patrimônio, além de evitar impactos representativos sobre as operações, que possam comprometer o resultado financeiro e as rotinas.
Quer estruturar um controle de acesso para o seu negócio? Aprenda como fazer neste artigo!
Quais as principais atividades na segurança patrimonial?
O departamento de segurança patrimonial está atuando de forma independente, mas em parceria com outras áreas para ampliar o seu resultado.
A segurança patrimonial vai muito além da portaria eletrônica, das câmeras de vigilância e do controle de acesso, atuando de forma estratégica em parceria com outros departamentos, visando a segurança, a garantia da operação contínua e a preservação da imagem e da reputação. Indiretamente, esses cuidados se refletem positivamente nos resultados financeiros.
Não é à toa, portanto, que organizações de diversos setores e portes estão investindo em segurança patrimonial com um viés estratégico.
Nesse contexto, as principais atividades incluem:
- Vigilância patrimonial, incluindo o controle de portaria, o monitoramento de câmeras de segurança e medidas de controle do perímetro, de modo a evitar furtos e roubos ou ameaças contra as pessoas ou o patrimônio;
- Gestão administrativa;
Segurança do trabalho; - Prevenção e combate a incêndios e outras ameaças de ordem climática;
- Controle de acesso, conforme explicamos em detalhes neste artigo sobre segurança na indústria;
- Administração de incidentes;
- Proteção de dados;
- Atividades de inteligência.
A ampla gama de atividades e o aumento de riscos aos quais as empresas estão expostas fazem com que o time envolvido na área precise atuar de maneira estratégica, tendo conhecimento sobre a operação como um todo. Além disso, as medidas de prevenção, de segurança e de recuperação no caso de incidentes precisam ser tratadas individualmente com cada departamento.
Qual deve ser o foco das equipes de segurança patrimonial?
– Evitar vazamentos de dados e perdas de informações sigilosas, seja sobre a própria operação ou sobre os clientes e parceiros comerciais;
– Controlar o acesso de pessoas às áreas, em especial as restritas: espaços para Pesquisa & Desenvolvimento, salas de servidores, pátios industriais ou logísticos, entre outros;
– Proteger todas as pessoas que estejam no ambiente do negócio, sejam colaboradores, visitantes ou fornecedores;
– Garantir a continuidade das operações, minimizando incidentes que afetem a produtividade dos negócios;
– Resguardar os ativos materiais do negócio, como computadores e outros dispositivos, veículos e equipamentos, softwares e aplicações, entre outros.
Na prática, estamos falando de uma atuação ampla, pensada de maneira estratégica com outros departamentos para minimizar as ameaças que afetam o bom funcionamento das rotinas e sistemas.
Como escolher o melhor sistema para controle de acesso? Acesse o nosso guia!
A relação entre segurança patrimonial, compliance e reputação
Ao longo dos últimos anos, a palavra compliance recebeu um peso maior para as empresas. É por isso que ela passou a ser relacionada diretamente à segurança patrimonial, fazendo com que a área ganhasse um peso estratégico e com grande impacto sobre os resultados econômicos e operacionais.
O compliance, neste sentido, foca em assegurar o andamento da operação corporativa ao cumprimento das regras que fazem parte de um negócio. Neste quesito, podem ser incluídas tanto questões trabalhistas quanto as legais e relacionadas ao segmento do negócio, caso de normas ISO, padronização de segurança, exigências de clientes, entre outros pontos relevantes.
Ao implantar medidas claras de segurança em suas operações e processos, a corporação transmite um recado claro aos seus colaboradores, fornecedores e clientes em relação à preocupação com o negócio de maneira ampla. É muito comum que essa visão estratégica da área abra portas e fomente novos negócios, além de valorizar a maneira como os produtos e os serviços são vistos pelo mercado.
Como melhorar a segurança patrimonial?
Há uma série de medidas que precisam ser tomadas para implantar uma cultura de segurança dentro de um negócio. É claro que cada organização terá suas individualidades e especificidades, mas há alguns pontos que merecem atenção especial:
– Avaliação de ameaças – Só é possível atingir uma gestão de riscos efetiva ao identificar vulnerabilidades e desenvolver planos específicos para mitigá-los e, em caso de incidentes, reagir estrategicamente.
– Integração de sistemas – A segurança patrimonial vai envolver todas as áreas e não apenas aquelas relacionadas ao perímetro de acesso. Por isso, é importante que o time do setor possa verificar o monitoramento e os dados de torres logísticas, do chão de fábrica e tantas outras áreas do negócio.
– Capacitação contínua – A tecnologia é importante, mas estabelecer processos claros, comunicação eficiente e investir continuamente em treinamentos será fundamental para o sucesso. Todas as equipes precisam conhecer as práticas de segurança, os EPIs necessários, os cuidados para prevenção de perdas e controle de acesso, entre tantas outras medidas de segurança patrimonial.
Esse tripé é fundamental para consolidar a área dentro do negócio, minimizar os riscos patrimoniais e evitar perdas reputacionais ou financeiras. É por isso que contar com parceiros especializados em segurança patrimonial e que entendam o seu impacto sobre os negócios é determinante.
Está precisando de um parceiro para transformar a visão sobre o seu negócio? Saiba mais sobre as nossas soluções especializadas de Gestão de Riscos e Segurança!