Controle de estoque: o que é, métodos e como otimizar

Controle de estoque é essencial para empresa de qualquer segmento que deseja crescer com eficiência e manter a satisfação do cliente. Neste artigo, descubra o que é controle de estoque, os principais métodos e como escolher a melhor abordagem para otimizar a gestão e maximizar os resultados da sua operação.

Seja varejista, atacadista ou distribuidor, independente do porte, todos precisam de um bom controle de estoque. É ele que vai garantir o bom funcionamento da empresa e a satisfação dos clientes, fazendo com que os produtos sejam entregues em bom estado e no prazo previsto, o que pode ser um diferencial competitivo.

O controle de estoque está diretamente ligado a outras áreas, como, gestão de compras, vendas, gestão financeira, marketing e até gestão de frotas. Uma gestão eficiente de controle de estoque garante que a quantidade de produtos armazenados não fique em falta nem excesso.

Assim, não faltam produtos para o consumidor final e também não sobram no armazém, o que pode gerar gastos desnecessários. Portanto, ela reduz custos e ainda diminui erros, como furtos, quebras e prazos de validade vencidos.

O que é controle de estoque?

Controle de estoque é o processo de organização, planejamento e monitoramento do fluxograma de mercadorias dentro de uma empresa. Do cadastro e movimentação de produtos até a emissão de notas e controle de vendas, garante que a quantidade de itens disponíveis seja adequada para atender a demanda sem gerar excesso ou escassez.

Uma boa gestão de estoque ajuda a reduzir custos, evitando desperdícios e prevenindo problemas como falta de produtos, vencimento de prazos de validade e perda por quebras ou furtos.

Principais métodos de controle de estoque

Para otimizar processos que envolvem a gestão de estoque, existem métodos específicos que podem ser utilizados dependendo a situação. Eles variam de acordo com a quantidade e tipo de mercadoria. A seguir, conheça os 7 principais e saiba qual é o mais indicado para a sua empresa.

1. PEPS

PEPS é a sigla para “primeiro a entrar, primeiro a sair”. Nesse método, os produtos adquiridos primeiro saem do estoque antes dos que chegaram depois.

Essa é uma boa estratégia para mercadorias perecíveis, como alimentos, por exemplo. Afinal, ela garante que os itens com prazo de validade mais próximo sejam vendidos primeiro, evitando que estraguem antes mesmo de serem entregues ao consumidor.

Nesse caso, o preço de custo é baseado em cada unidade, em vez da média de todas elas, o que torna possível diferenciar ainda mais o preço de venda.

2. UEPS

O método UEPS é basicamente o contrário do PEPS. A sigla significa “último a entrar, primeiro a sair”. Portanto, os produtos que saem antes do estoque são os que entraram recentemente.

A estratégia não é recomendada para produtos perecíveis, mas pode ser usada para itens mais duráveis. Nesse caso, o valor do estoque é calculado com base no preço dos produtos mais novos. Ou seja, conforme a última entrada. por exemplo.

3. Custo médio

A metodologia do custo médio, também conhecida como média ponderada móvel, consiste em renovar os valores do estoque na medida em que chegam novos produtos.

O cálculo da média é simples:

valores dos produtos antigos + valores dos produtos novos ÷ quantidade total de itens no estoque. Ou seja, a soma dos valores dos produtos antigos com os valores dos produtos novos dividida pela quantidade total de itens no estoque é igual ao seu custo médio.

4. Just in Time

Just in Time pode ser traduzido como “na hora certa” ou “no momento certo”. Neste método, a estratégia é manter o estoque com a menor quantidade de mercadorias possível.

A vantagem desse sistema de gestão é a redução de custos com armazenamento e compra de produtos. Mas é preciso muito cuidado para que não faltem itens para atender a demanda, o que pode fazer com que as oportunidades de venda sejam perdidas.

É essencial contar com fornecedores ágeis, que sejam capazes de realizar as entregas de forma rápida e quantas vezes forem necessárias.

5. Curva ABC

A curva ABC tem como base 3 pilares: giro de estoque, faturamento e lucratividade. Além disso, ela é dividida entre as categorias A, B e C, que representam os produtos e suas variações dentro desses pilares.

A categoria A, por exemplo, classifica as mercadorias que possuem giro razoável, alta lucratividade e alto faturamento. Portanto, são produtos que não podem faltar no estoque, devido ao retorno que trazem para a empresa.

No caso da categoria B, os produtos têm alto giro, ou seja, alta rotatividade. A lucratividade é razoável e o faturamento é alto. Por isso, eles devem ser a maior parte no estoque, levando em conta que saem bastante de estoque e também trazem bastante retorno.

Por fim, os produtos da categoria C são aqueles com pouco giro, pouco lucro e pouco faturamento. Logo, a quantidade em estoque também é menor, mas ainda assim é importante para atender a demanda de todos os consumidores.

6. Preço específico

Outro método para a gestão de estoque é o de preço específico. Nesse caso, é necessário saber o preço de cada unidade e somar seus custos exatos para chegar ao valor total final do estoque.

Geralmente, ele é usado para produtos com poucas unidades, mas com valor considerável, como veículos e grandes máquinas. Por terem uma rotatividade menor, fica mais fácil diminuir o valor da mercadoria que sai do estoque do seu valor total, atualizando os dados.

7. Sistema WMS: Gestão de Armazenagem

Seja qual for o método escolhido para manter um controle de entradas e saídas de produtos no estoque, também é essencial contar com um bom sistema WMS.

Ele permite automatizar todas as operações envolvidas em tempo real, garantindo mais produtividade na gestão logística da empresa. O posicionamento das mercadorias no estoque, por exemplo, é feito de acordo com o método escolhido para a saída dos produtos, o que prioriza os embarques e otimiza o processo.

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