Gestão de estoque e armazenagem: vantagens e melhores práticas

A gestão de estoque e armazenagem visa garantir o equilíbrio entre a oferta e a demanda de produtos ou itens de uma empresa. Seu principal objetivo é, ao mesmo tempo, evitar a escassez de itens – interferindo nas vendas – e o excesso de estoque, que amplia os custos de armazenamento e pode gerar outros problemas.

O propósito por trás da gestão de estoque e armazenagem é ter um fluxo contínuo de mercadorias, calcado na saúde financeira do negócio e para garantir uma excelente experiência ao cliente nas vendas e na gestão de entregas. Esse tipo de cuidado é ainda mais importante em épocas de maior volume de vendas sazonais, como na Black Friday, que exige ajustes logísticos para suprir o aumento de pedidos.

Quando se busca melhorar a gestão de estoque e armazenagem, os benefícios percebidos impactam toda a empresa: da gestão financeira ao atendimento de pós-venda ao cliente. Por esse motivo, dar a devida atenção a essa área gera inúmeras vantagens às organizações. Entenda mais sobre a gestão de estoque e armazenagem neste artigo.

O que é gestão de estoque e armazenagem?

Esta etapa do processo logístico engloba o planejamento, a execução e o controle da movimentação de tudo o que está armazenado em um negócio.

Se a sua empresa apenas opera na comercialização de itens, estamos falando das entradas e saídas de produtos. Se é responsável pelo processo produtivo, caso de uma indústria ou até do agronegócio, a movimentação e a saída de insumos (acabados ou não) precisam ser incorporadas a essa área.

Devido a sua importância estratégica para um negócio, as decisões que envolvem o setor geram repercussões em todos os departamentos. A gestão de estoque organiza e controla a quantidade e a qualidade de insumos disponíveis, garantindo os recursos para a produção, a distribuição e a entrega final aos clientes, independentemente de ser B2B (entre empresas) ou B2C (para o consumidor final).

No caso da gestão de armazenagem, a principal preocupação é conservar, reter e manter os produtos e/ou insumos necessários ao negócio. Ou seja, na prática, embora a gestão de estoque e armazenagem sejam vistas dentro de um prisma único, estamos falando de etapas diferentes do setor logístico:

Gestão de estoque

É uma área mais estratégica, pois requer simulações e histórico de dados anteriores para fazer um planejamento prévio do que comprar, em qual quantidade e quais os prazos necessários para evitar a escassez ou o superdimensionamento.

Armazenagem

O foco aqui é mais operacional. É preciso, portanto, que os itens/produtos sejam recebidos, separados e mantidos de forma correta. A complexidade depende do segmento de atuação: empresas do setor alimentício/farmacêutico devem se preocupar com aspectos de validade e qualidade dos itens. No caso de bens de consumo, o temor é de peças que se tornem obsoletas.

Embora possam estar sob um mesmo guarda-chuva dentro do setor logístico, compreender esta diferença simplifica as operações de acordo com o objetivo da companhia. É comum que os propósitos da gestão de estoque e armazenagem sejam distintos, mas que se enquadrem em um dos três fatores abaixo:

  • Agregar qualidade ao serviço e garantir o atendimento da demanda: muito comum em empresas com sazonalidades (chocolates na Páscoa e brinquedos no último trimestre do ano, por exemplo);
  • Diminuir os custos totais de estoque, seja pela otimização do giro (conceito que explicamos neste artigo) ou diminuição do aporte de recursos para a área;
  • Incrementar a eficiência dos processos, o que costuma ser atingido com o investimento em tecnologia e em processos de automação.

Quais os benefícios de uma boa gestão?

São diversas as vantagens do investimento nestas boas práticas:

  • Maior produtividade, evitando interrupções do processo produtivo;
  • Vendas garantidas, com itens de maior procura à disposição em e-commerces ou no varejo, resultando em uma lucratividade maior;
  • Mais satisfação dos clientes, o que gera um diferencial em mercados altamente competitivos.

Para isso, é importante definir métricas de acompanhamento relacionadas à precisão do inventário, as taxas de rotação do estoque, os ciclos de pedidos, as rupturas, entre outros indicadores. O principal objetivo é garantir índices quantitativos que facilitem não só a visualização do estoque como uma tomada de decisão mais inteligente e fundamentada.

Black Friday: alta demanda, logística sob controle

O impacto da tecnologia para esta área

Ter sucesso nestas etapas e atingir esses objetivos se tornou mais simples ao integrar tecnologias às operações diárias do setor. Ferramentas como sistemas de ERP especializados, caso das plataformas de gestão de armazéns como o WMS, facilitam que os gestores tenham informações sobre os estoques em tempo real, incluindo dados sobre recebimentos e de expedição.

O uso adequado dessas tecnologias simplifica os processos de automação dessas tarefas, reduzindo erros manuais, otimizando a alocação de recursos e melhorando o planejamento logístico. A consequência? Uma operação mais ágil, eficaz e fluida.

Isso porque a tecnologia auxilia a evitar os principais desafios da gestão de estoque e armazenagem. Entre eles, podemos citar:

  • Falhas de planejamento estratégico, resultando em escassez ou excesso de mercadorias;
  • Desconhecimento ou falta de visibilidade de mercadorias em estoque;
  • Erros de inserção de dados de entrada ou de saída de itens ou insumos;
  • Dificuldade para gerenciar itens/insumos de alta rotatividade ou perecíveis;
  • Falta de gestão do espaço físico ou capacidade de gerir o estoque, conforme explicamos neste artigo, sobre os fluxos PEPS, UEPS e Just in Time. A definição das melhores estratégias e processos depende do segmento de atuação da empresa, do tipo de produto comercializado/produzido, da estrutura de distribuição, entre outros fatores.

Cada vez mais, os sistemas de gestão especializados para a logística, caso do WMS, estão se integrando a tecnologias como internet das coisas (IoT) para dar mais precisão na movimentação do estoque de forma automatizada e também o uso identificação por radiofrequência (RFID), que é capaz de indicar a localização dos objetos dentro dos armazéns.

Case de sucesso Vendemmia

Um exemplo prático de como a tecnologia pode transformar a gestão de armazenagem é o case da Vendemmia, produzido em parceria com o canal Ser Logístico.

Com o uso do RFID, integrado ao WMS da Senior, a empresa conseguiu otimizar seus processos logísticos e de armazenagem, garantindo maior precisão no controle de estoque, redução de erros operacionais e agilidade no fluxo de mercadorias.

Essa tecnologia permite a identificação rápida e automática de produtos, trazendo eficiência para toda a cadeia logística.

Assista abaixo: 🎥

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