Senior capacita colaboradores com técnica baseada em artes marciais
A Senior iniciou um trabalho de aprendizado contínuo através da realização de Dojos (lê-se Dojôs). O Senior Dojo, como é conhecido pelos colaboradores, é um modo diferente de incentivar a evolução técnica das equipes de Desenvolvimento e Qualidade. Trata-se de uma alternativa ao modelo tradicional de treinamento, o método baseia-se nos locais de treinos de artes marciais, onde dois lutadores praticam e os demais aprendem observando, revezando-se no tatame.
São realizados encontros de acordo com a necessidade de treinamento nos quais grupos de aproximadamente 15 profissionais trabalham juntos solucionando desafios relacionados à programação e testes. Desde Outubro de 2013 já foram realizados cerca de 10 Dojos na Senior, com uma média de 15 participantes por treinamento. Desta forma, mais de 100 colaboradores já puderam experimentar esta nova forma de trocar experiências e aprender uns com os outros.
Como funciona
A dinâmica do treinamento é a seguinte: a cada cinco minutos ocorre um revezamento na utilização do único computador disponível. Há um “piloto”, que é a pessoa que utiliza a máquina durante a rodada, enquanto um “copiloto” o auxilia. A atividade é projetada num telão para que todos os participantes acompanhem. A dupla sempre deve explicar suas decisões e implementações à plateia, principalmente quando houver refatoração (processo de modificar um sistema de software para melhorar a estrutura interna do código). Passados cinco minutos, o copiloto assume o lugar do piloto, que retorna à plateia, e um integrante da plateia assume o posto de copiloto. Estes ciclos se repetem num período que vai de uma hora e meia a duas horas, até que todos tenham participado.
“O desenvolvimento de softwares exige do profissional um aprendizado contínuo, principalmente em cenários complexos e de mudanças constantes”, afirma a diretora de Desenvolvimento da Senior, Maria Tereza Ponzoni.
Assim como nas artes marciais, o treinamento inspirado no Dojo não é uma competição, mas um estímulo à colaboração num ambiente aberto ao aprendizado na prática, de maneira ágil e sustentável, em que os mais experientes possam orientar os iniciantes.
Resultados esperados
Daniel Rosa, coordenador da tecnologia e responsável pela organização dos Dojos, acredita que esta prática irá aproximar as equipes de Desenvolvimento e Qualidade, promovendo visão sistêmica e integração entre as áreas da Senior.
“Vamos propor desafios do nosso dia a dia e direcionados ao perfil do grupo participante. Nosso grande objetivo é promover a troca de experiências entre pessoas de todas as áreas, pois na Senior há muito conhecimento a ser compartilhado”, completa.
A ideia geral deste formato de treinamento é promover a evolução do conhecimento com colaboração. Além de ser mais dinâmico e divertido, o treinamento busca melhorar as habilidades técnicas dos participantes, estimulando o trabalho em equipe.
Saiba mais sobre o Senior Dojo no blog da Revista Interface.