Senior participa de Conferência Internacional de Segurança Eletrônica
A Senior Sistemas participou de uma das principais palestras da Conferência Internacional de Segurança Eletrônica ISC Brasil 2010, com o tema: “A visão do futuro da indústria de segurança eletrônica global”, do presidente da Pelco (EUA), Dean Meyer. O gerente de sistemas da Senior Sistemas Cacio Packer, representante da empresa no evento, destaca que Meyer revelou tendências sobre o desenvolvimento de estratégias do mercado de segurança para os próximos anos e como o Brasil deve se posicionar no segmento.
Meyer relata que estamos na transição das câmeras analógicas para modelos com tecnologia IP, causando um grande impacto no setor de segurança, principalmente porque os produtos que utilizam IP conseguem fornecer mais informações sobre as imagens capturadas.
Segundo Cacio, da Senior Sistemas, as câmeras IP, que antes exigiam um investimento muito alto, hoje estão mais acessíveis pelo aumento na oferta de fabricantes, pela convergência com a tecnologia da informação e pelo benefício que a análise de vídeo pode oferecer.
Na palestra, o executivo da Pelco projeta que a vigilância eletrônica movimentou em 2008 mais de US$ 8,2 bi e na América Latina o crescimento deve ser, em 2010, acima de 10%, tendo o Brasil como um grande consumidor de sistemas de segurança. Como tendência, ele destaca que arquiteturas e padrões abertos de comunicação permitem maior integração e projetos mais customizados por parte das empresas.
De acordo com Packer, a aplicação de um padrão aberto gera maior retorno sobre os investimentos (ROI) a partir do compartilhamento de informações entre os vários sistemas.
Como previsão para o mercado, citada por Meyer, as áreas de Telecom e TI estarão ainda mais integradas aos processos de segurança, evitando o investimento em redes separadas ou sem integração. Com relação a segurança da informação, vale a mesma política já empregada pela TI para outras informações igualmente confidenciais., reforça Packer, da Senior.
Para o futuro do ramo de segurança, o executivo da Pelco destacou alguns itens como: o avanço na qualidade, no processamento e compressão de imagens, a maior integração entre as áreas de TI e Segurança além de sistemas de segurança ofertados como serviços e hospedados em terceiros.
Os fabricantes de sistemas de segurança atentos buscarão, segundo Meyer, oferecer soluções completas e com padrões abertos. “Há também uma busca por sustentabilidade nas ações industriais e é necessário estar atento que o uso da tecnologia varia de acordo com a geografia e hábitos dos clientes”, reforça Packer.
O mercado de segurança no Brasil
O Brasil deve liderar o crescimento do ramo de segurança em todo o continente americano, principalmente pelos eventos mundiais já confirmados: Copa do Mundo de Futebol e Jogos Olímpicos. De acordo com dados citados por Meyer, somente 500 mil propriedades no território nacional (entre imóveis, empresas e afins) possuem sistemas de segurança, ou seja, cerca de 8,3% das propriedades registradas. Segundo Packer, alinhado aos dados de Meyer, o mercado brasileiro encontra-se em processo de amadurecimento e profissionalização da segurança patrimonial.
Desenvolvimento de novos sistemas
Quando se relacionam os principais fatores tecnológicos para o desenvolvimento de sistemas de segurança, Meyer enumera: integração com sistemas abertos, aumento do uso de vídeo baseado em IP/High Definition (HD) e na evolução do controle em acesso e biometria.
Cacio destaca que a Senior é uma das lideres no fornecimento e integração de sistemas de controle de acesso e segurança, já implementando uma arquitetura aberta de comunicação para integração com diversos fabricantes.