Senior é campeã de inovação
Pioneira no Brasil, pesquisa visa medir o grau de inovação das empresas brasileiras.
Divulgada hoje, 5 de setembro, a pesquisa Campeãs de Inovação traz as 25 empresas mais inovadoras do Sul do Brasil. Referência em tecnologia para gestão, a Senior figura pela primeira vez no ranking.
Pioneira no Brasil, a pesquisa, que visa medir o grau de inovação das empresas brasileiras, passa a adotar um novo formato, este ano: o Innovation Management Index, ferramenta da metodologia do Global Innovation Management Institute (Gimi) aplicada pelo IXL-Center, de Cambridge, região metropolitana de Boston (EUA).
O Gimi é uma organização global sem fins lucrativos criada por um grupo de executivos, acadêmicos e consultores especializados em inovação. O grupo auxilia pessoas, empresas e regiões a desenvolver competências em gestão da inovação de nível mundial através de padrões, métricas, protocolos de teste e certificações globais. Fundado em 2007, com sede também em Cambridge, o IXL – Center for Innovation, Excellence and Leadership – tem Hitendra Patel como presidente global. O sócio-diretor Manuel Mendes, sediado em Cambridge, é o responsável pela operação brasileira. O IXL-Center tem foco em práticas de inovação e aceleração de pequenas e médias empresas.
O processo para participar da pesquisa consiste em cerca de 30 questões que, em alguns casos, se desdobram em outras, nas quais os gestores revelam como a companhia trabalhou aspectos como processos, estratégia e recursos voltados à inovação, tendo por base o ano de 2015. A premiação das empresas mais inovadoras do Sul do Brasil acontece em outubro, em Joinville/SC.
Atualização em 04/10/2017 > Alencar Berwanger, Diretor de Marketing e Produto da Senior, recebeu o prêmio, no evento que premiou as Campeãs de Inovação do Sul, realizado na Associação Empresarial de Joinville.
Hitendra Patel, líder global do IXL-Center, abriu a cerimônia com uma palestra sobre inovação. “Em uma grande companhia, a minoria inovadora precisa fazer muito barulho para vencer a resistência da maioria conservadora”, declarou Patel, logo no início de sua apresentação. Ele citou a Kodak e a Motorola, que tinha a liderança até ser suplantada pela Nokia, e posteriormente, pela Apple, como exemplos de companhias que não souberam notar as mudanças em seus negócios. Os exemplos mais recentes da velocidade com a qual as transformações ocorrem são a Amazon, que transformou a indústria de livros, e o Netflix, que mudou a TV a cabo. “O lado positivo é que o conhecimento está se espalhando mais facilmente. Todas as ferramentas que precisamos para empreender estão acessíveis”, ponderou. “Como estará a Google daqui a 20 anos?”, questionou o pesquisador.
O líder global do IXL-Center listou uma série de tendências que mostram como os negócios devem se transformar nos próximos anos. Entre elas, estão a Greenovate (a inovação terá de se preocupar com a sustentabilidade), o Big Data e a Internet das Coisas, os negócios da saúde e o Robovate (a transformação social resultante do uso massivo de robôs). O fim da propriedade e a consequente ascensão definitiva do compartilhamento, tanto em âmbito pessoal quanto industrial, é outro marco muito importante que já está se consolidando. Por fim, Patel recomendou sugestões para que companhias possam inovar em sua rotina. “A primeira lei da Inovação depende da interação com pessoas diferentes. É preciso inputs de jovens, velhos, profissionais, amadores, clientes, competidores, etc. A segunda lei é como conectar esses pontos. Quatro deles podem formar não apenas um quadrado, mas muitas outras figuras. O padrão é todos criarmos um quadrado, mas é preciso não seguir as regras para fazer diferentes conexões. Assim, você cria as regras, não as segue. Para conseguir ideias melhores e mais ousadas em suas companhias, é preciso buscar mais pontos, e mais formas de combiná-los”, detalhou (acompanhe aqui o vídeo completo do evento).