Senior apoia evento sobre o Bloco K
A JS Informação e Inovação – unidade Senior Norte do Paraná – organizou, no mês de outubro, em parceria com a Senior matriz, um workshop sobre o Bloco K. O evento, realizado na cidade de Maringá/PR, contou com palestras dos colaboradores e especialistas da Senior matriz: Valmir Hammes, contador e instrutor de cursos na área fiscal, e Diego Antônio Pamplona, executivo técnico de negócios. Ambos possuem, respectivamente, 15 e 10 anos de experiência na área de TI. Os palestrantes explicaram o novo programa, parte do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), e tiraram dúvidas do público, formado por aproximadamente 50 empresários e contadores de indústrias e distribuidoras.
O principal alerta é para que as empresas comecem o quanto antes o processo interno de organização e informatização dos dados. Ficou claro que é fundamental que as empresas tenham um ERP completo, com estrutura suficiente para o registro de todas as informações necessárias. “Se as empresas não forem extremamente organizadas, o prazo para que coloquem os seus processos internos em ordem para se adequarem ao Bloco K pode ser de seis meses a um ano”, completa o contador.
O Bloco K
Entra em vigor, como parte do SPED Fiscal, a partir do dia 1º de janeiro de 2016. A partir dessa data, as indústrias serão obrigadas a enviar o livro de Registro de Controle da Produção e do Estoque por meio do Bloco K – Controle de Produção e do Estoque. Até então, as indústrias prestavam informações da compra da matéria-prima, da venda do seu produto, do cadastro dos produtos, dos livros fiscais de emissão de notas de compra e venda, da contabilização e do RH. A novidade é que o fisco agora quer também ter conhecimento da fábrica.
O objetivo é que o fisco tenha um controle sobre o estoque de matéria-prima e a produção, permitindo que levante as incompatibilidades entre os saldos apurados pelo SPED com os dados informados pelas empresas através de inventários.
“Os empresários devem se prevenir e trabalhar no planejamento, além de organizar o processo para saber como e o que estão produzindo. Será preciso acompanhar sobras e perdas e ter um sistema que gere essas informações, tal que sejam apresentadas de forma estruturada de acordo com o layout disponibilizado pelo fisco”, finaliza Hammes.
Saiba mais sobre o workshop através da entrevista concedida à rádio CBN Maringá. Abaixo, veja algumas fotos do evento: