Presidente Dilma afirma que ciência e tecnologia são fundamentais para desenvolvimento nacional
(Foto: Giba / Ascom do MCTI)
Em dezembro, durante a entrega do Prêmio Jovem Cientista, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Roussef destacou as contribuições da ciência e da tecnologia para o avanço do país rumo ao desenvolvimento. “Sem ciência, tecnologia e inovação, nós não seremos essa nação desenvolvida e não seremos esse país que sepultou, em definitivo, a pobreza extrema”, declarou.
A mandatária citou ainda a parceria público-privada: “Sabemos que o Brasil possui um grande potencial para produzir conhecimento científico, conhecimento tecnológico, inovação. Nós temos pesquisadores e cientistas qualificados. Nós temos um instrumento em particular: a pesquisa científica com as nossas empresas, com nosso mundo empresarial”.
Incentivos do Estado
A 16ª Revista Interface destacou alguns investimentos da União para o desenvolvimento tecnológico. Veja:
| Lei do Bem | Incentivo às empresas que investem em inovação, com deduções de Imposto de Renda e da Contribuição sobre o Lucro Líquido, entre outros. |
| Lei da Informática | Incentivos fiscais às empresas produtoras de hardwares com diminuição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). |
| Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES) | Financiamentos em longo prazo para diversos setores. |
O Plano Brasil Maior, um dos mais ambiciosos planos de desenvolvimento arquitetados pelo governo Roussef, tem uma divisão voltada à ciência e tecnologia cujo objetivo é “incentivar atividades e empresas com potencial para ingressar em mercados dinâmicos e com elevadas oportunidades tecnológicas e uso do poder de compra do setor público para criar negócios intensivos em conhecimento e escala”.
Para Roberto Gutierrez, diretor de pesquisa e consultoria da IDC Brasil, com o crescimento da economia, as oportunidades não estão mais restritas aos tradicionais eixos econômicos do país. “Gradativamente novos polos e regiões se desenvolvem e, consequentemente, investem mais e em mais tecnologias, diversificando, assim, o mapa geográfico”, destacou.
Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e da IDC Brasil.