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Passos para chegar à inovação

07/01/2011 Categorias: Notícias

O caminho que leva à inovação, de acordo com o escritor americano Steven Johnson, especializado em divulgar estudos sobre a sociedade, a ciência e as ideias, é longo, descontínuo e errático. Percorrê-lo com sucesso significa conectar ideias — as próprias e as alheias, as novas e as antigas — em vez de se isolar à espera de sacadas extraordinárias. “Não é que não existam pessoas extraordinárias, a questão é que os talentos podem ser aperfeiçoados dependendo do lugar onde esteja”, afirma.

Fascinado pela evolução das ideias, Johnson estudou o contexto que levou ao desenvolvimento de várias ideias na história. Assim, propõe um caminho para que as pessoas alcancem o pensamento inovador e possam transformar as organizações em ambientes criativos:

A gestão demora: Uma impressão ou uma intuição precisam de tempo, pesquisa e observação para virar uma ideia.

A ideia tem várias mães: Uma pessoa inovadora é aquela que consegue combinar e recombinar ideias anteriores. Daí a importância de um espaço livre para ideias: mesmo as mais loucas podem um dia servir.

O grupo inova mais: A ideia não é uma coisa só, está mais para um enxame. Quando a informação circula, é criada uma rede fluida, inteligente, receptiva e de novidades. O jeito mais simples de criar uma rede assim em empresas é permitir espaço para conversas informais, porque as ideias não respeitam cronogramas. A arquitetura também influi, porque precisa unir as pessoas, em vez de separá-las em grupos fechados.

Preste um pouco de desatenção: Muitas vezes, esquecer o problema ajuda a achar a solução. As ideias se beneficiam de uma dose de dispersão. Elas podem vir durante o sono, no banho, numa caminhada ou na prática de um hobby.

A ajuda dos erros: Um ideia inicialmente promissora pode chegar a um resultado ruim. Isso se chama erro, e ele é útil. O ambiente inovador tolera os enganos, estuda os resultados indesejados e os transforma em aprendizado, em benefício das ideias seguintes.

A obsessão com notas: A insólita jornada da inovação depende da profusão de informações — uma espécie de bagunça organizada. Ordenar ideias pode, muitas vezes, atrapalhar mais que ajudar, porque engessa o raciocínio. Anotações esparsas facilitam a recombinação das testes, o olhar com nova perspectiva. Mas atenção, há um risco oposto: anotar, anotar e não parar para ligar os pontos.

Com informações do portal da revista Época.

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