Em palestra no Conarh 2012, o Presidente da Acesso Digital Tecnologia da Informação, Diego Torres Martins, comentou sobre a sua experiência na atração de jovens talentos, destacando o fato de ele também ser um empreendedor muito jovem e, assim, precisar buscar no mercado diversos perfis profissionais para formar um empresa polivalente e produtiva. Ao trabalhar o tema “Engajamento por meio da gestão de valor”, Martins destacou alguns dos ensinamentos que aos 28 anos já acumula vitórias no currículo. Apesar da pouca idade, dele e da sua empresa, fundada em 2007, já figura como case no Conarh e está no meio das grandes. Em 2011, a Acesso foi eleita a 8ª empresa que mais cresce no Brasil (Ranking Deloitte/Revista PME) e 3ª Melhor Empresa para se Trabalhar de Ti e Telecom, pela Great Place to Work (GPTW); já em 2012, ficou em 13º lugar no ranking das 50 Melhores Empresas para se Trabalhar da América Latina também do GPTW.
Ao atingir um nicho comercial e ter um grande volume de trabalho, a empresa de TI começou a crescer e ele percebeu que precisava aumentar a equipe. Para Martins, a receita foi a de oferecer benefícios para atrair, já que 70% do nosso tempo de vida ficamos trabalhando. “Se não fizermos o que gostamos, que tipo de vida teremos?”, questiona. Martins percebeu que se entregar algo de valor para as pessoas, elas irão retribuir com gratidão e resultados acima da média.
Espiritualidade nas organizações
Ao abordar um tema menos difundido no dia a dia das organizações, a espiritualidade, Javier Fernández Aguado, diretor-geral do Mindvalue Group, consultor e palestrante internacional, falou sobre a “Alma das Organizações”. Para ele, “somente as organizações com alma são capazes de atrair e reter talentos”. Para contextualizar o tema, Aguado explica que o termo companhia, comumente usado hoje em todo o mundo ao falarmos de empresas, significa em latim o lugar onde se compartilha o pão. E, equipe e grupo, para o palestrante, são itens muito diferentes. Equipes são grupos com alma porque possuem a capacidade de compartilhar. “Assim, não há alma em uma organização impregnada de arrogância. Somente organizações com alma são capazes de desenvolver talentos”. O executivo ainda destaca que as organizações podem existir sem alma, mas serão somente estruturas físicas. Para Aguado, nós necessitamos de gestores poetas, porque eles estão preparados tecnicamente e possuem o romantismo de almejar um mundo melhor. Ele não acredita que poderá mudar o mundo, mas é possível ajustar e melhorar o micro-mundos, que são as empresas nas quais trabalhamos.
Ouça o podcast com o Presidente da Acesso Digital Tecnologia da Informação, Diego Torres Martins:
