Como o Storytelling estimula a cooperação e o engajamento nas empresas
Ferramenta muito utilizada atualmente nas empresas com o objetivo de conectar os líderes e suas equipes, o Storytelling é a maneira mais antiga de contar histórias. Por ser um mecanismo natural que ajuda o cérebro a receber, interpretar e compreender as informações, as boas histórias são instrumentos eficazes de persuasão e, por isso mesmo, sua aplicação tem ganhado cada vez mais espaço nas organizações, influenciando, transferindo novos conhecimentos e, consequentemente, obtendo cooperação e engajamento.
Para o professor de Storytelling do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM, Bruno Scartozzoni, isso explica porque uma novela, um livro, um filme ou um seriado conseguem prender a atenção das pessoas e, às vezes, quase hipnotizar. “Costumo dizer que é possível pagar pela presença física de uma pessoa em uma sala, mas não dá para comprar a atenção de ninguém”, explica.
O sócio-diretor do LAB SSJ, Alexandre Santille, percebe que o Storytelling ajuda a traduzir estratégia em ação, o que permite que os profissionais tenham uma ideia mais clara sobre os seus objetivos e os da empresa, o que é essencial para gerar neles identidade e propósito. Por meio de histórias, as lições do passado ganham sentido e as possibilidades para o futuro se tornam mais compreensíveis. Nas empresas, a ferramenta pode se manifestar por meio de decisões estratégicas, práticas corporativas e pela maneira de abordar profissionais que se relacionam com elas.
Assim, no ambiente organizacional, o Storytelling pode ser usado em diversas situações, como na identificação e troca de conhecimento, na exploração de valores e criação de uma visão coletiva para inspirar pessoas, no equilíbrio de informações quantitativas e qualitativas, na criação de conexões e integração de novos colaboradores, e ainda na gestão da incerteza.
Mas, como uma boa história pode ser construída? No texto “Storytelling: Motivação e engajamento de equipes”, publicado no portal Carreira & Sucesso, Samara Teixeira indica alguns direcionamentos que podem ajudar no processo de aprendizagem nas empresas, gerando conexão emocional, criando conhecimento e comunicando valores. Confira: http://bit.ly/RZ3nWr