Por que fazer a gestão de equipamentos na construção?

Uma boa gestão de equipamentos assegura a continuidade das operações, reduz custos, aumenta a produtividade e a segurança no canteiro de obras.

Muitos dos processos da construção civil exigem equipamentos e ferramentas específicas para que sejam realizados de forma produtiva e eficiente. É possível conciliar os cronogramas de execução de obras, as manutenções preventivas e preditivas e assegurar o funcionamento adequado desses dispositivos? Uma gestão de equipamentos é um dos principais meios para se atingir este propósito.

Uma administração adequada das ferramentas não só garante a continuidade das operações, mas também contribui para a redução de custos, o aumento da produtividade e a segurança no canteiro de obras. Isso porque a viabilidade dos equipamentos facilita o cumprimento dos prazos, o que reflete diretamente nos resultados de uma construtora e na satisfação do consumidor.

Na sequência deste artigo, vamos abordar as melhores práticas e estratégias para otimizar a gestão de equipamentos na construção.

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O que é gestão de equipamentos na construção e qual a sua importância?

A gestão de equipamentos na construção é um processo que envolve o planejamento, a aquisição, a manutenção e o monitoramento de todas as máquinas e ferramentas necessárias a um projeto.

Este cuidado assegura que os equipamentos estejam sempre em condições ideais de funcionamento, minimizando interrupções e atrasos nas obras. Além disso, uma gestão eficaz contribui para a segurança dos trabalhadores, evitando acidentes decorrentes de falhas ou mau uso dos equipamentos.

O impacto da gestão de equipamentos para as empresas do setor é sentido em várias áreas:

  • Redução de custos ao evitar compras desnecessárias e diminuir custos de manutenção;
  • Mais produtividade ao assegurar a disponibilidade das máquinas no momento adequado;
  • Consumidores mais satisfeitos ao cumprir os prazos informados no início da obra;
  • Proteção aos colaboradores a partir de uma boa gestão do maquinário, com rotinas de inspeção e manutenção regular;
  • Melhora do planejamento e da alocação de recursos, dando prioridade aos locais onde o maquinário deve estar disponível naquele momento e evitando ociosidades.

E, além dessas 5 vantagens, a gestão de equipamentos também é benéfica sob a perspectiva ambiental, visto que há otimização do uso desses dispositivos, reduzindo a necessidade de energia e combustíveis.

Leia mais: os desafios na gestão da construção pesada.

Quais os desafios comuns na gestão de equipamentos no canteiro de obras?

Um canteiro de obras é um ambiente vivo e repleto de peculiaridades. São diversos processos ocorrendo de forma simultânea, exigindo ajustes contínuos no planejamento e na operação. Pela ótica da gestão de equipamentos, há alguns pontos que devem ser administrados de forma estratégica:

– Adquirir os equipamentos certos – O setor de compras deve atuar de forma integrada com as áreas responsáveis pelos empreendimentos na escolha do maquinário. Isso porque a definição da máquina certa reflete diretamente na produtividade de um canteiro.

Analisar a eficiência operacional – Identifica equipamentos ociosos ou subutilizados, permitindo redistribuição conforme a demanda. É também um indicativo da necessidade de reparos, inspeções ou paradas para manutenção.

Manutenção preventiva e preditiva – O foco está em realizar manutenções preventivas e preditivas, evitando as corretivas. Esta última costuma demandar mais tempo e custos, interferindo também no cronograma das obras. Entenda os tipos de manutenção neste artigo.

Controle de custos – Monitorar gastos com combustível, peças de reposição e serviços de manutenção para manter o orçamento sob controle é importante.

– Alocação eficiente – Assegurar que os equipamentos certos estejam disponíveis nos momentos e locais necessários, evitando ociosidades ou uso intensivo. Isto envolve um monitoramento contínuo e um canteiro digital para monitorar dados.

– Armazenamento adequado – Dentro de um canteiro de obras, certos equipamentos e dispositivos devem ser guardados em locais protegidos das chuvas e variações climáticas. O armazenamento também amplia a segurança desses dispositivos.

– Treinamento de operadores – Os times precisam estar capacitados para operar os equipamentos corretamente, aumentando a eficiência e reduzindo os riscos de acidentes.

Muitos softwares de gestão voltados à construção civil contam com funcionalidades de administração de ativos, que dão transparência ao uso dos equipamentos e permitem a tomada de decisões referentes à manutenção e à disponibilidade das máquinas no canteiro.

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Benefícios de um canteiro digital na gestão de equipamentos

A incorporação de tecnologias revolucionou o canteiro de obras, fazendo com que ele seja digital, e consequentemente aprimorando a gestão de equipamentos na construção civil. A possibilidade de obter dados via sensores (Internet das Coisas) centralizado em ferramentas especializadas traz vantagens para os gestores.

Abre-se a possibilidade de fazer um monitoramento em tempo real, que permite acompanhar o desempenho e a localização dos equipamentos, facilitando a tomada de decisões informadas.

Estes dados favorecem a manutenção preditiva, prevendo falhas antes que elas ocorram, agendando manutenções de forma proativa, evitando paradas inesperadas e reduzindo os custos dessas interrupções.

Um canteiro digital simplifica a alocação eficiente dos equipamentos, reduzindo ociosidade e maximizando a utilização das máquinas disponíveis em prol da otimização de recursos.

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Quais indicadores devem ser monitorados?

Seja para a eficiência ou para a manutenção, uma boa gestão de equipamentos envolve o acompanhamento de KPIs para identificar oportunidades de melhoria. Uma das dúvidas recorrentes é saber o que deve ser monitorado. Há algumas métricas de áreas específicas que se destacam:

– Disponibilidade: percentual de tempo em que o equipamento está operacional e disponível para uso;

– Utilização: mede o quanto o equipamento é utilizado em relação ao seu potencial total;

– Tempo médio entre falhas (MTBF): indica a confiabilidade do equipamento;

– Custo de manutenção por hora de operação: avalia a eficiência dos gastos com manutenção em relação ao tempo de uso do equipamento – e pode indicar a necessidade de novos investimentos.

Locação de máquinas pesadas versus compra na construção

Uma das decisões difíceis de serem tomadas no campo da construção civil envolve a compra ou a locação de maquinários. Muitos equipamentos têm finalidades específicas e custos altos de aquisição, o que envolve a necessidade de planejamento em função do fluxo de caixa e da disponibilidade de recursos.

Qual a melhor opção?

Locação: Ideal para projetos de curto prazo ou quando há necessidade de equipamentos específicos por períodos limitados. Seus benefícios incluem menor investimento inicial e flexibilidade para atualizar máquinas conforme a tecnologia avança.

Compra: Vantajosa para empresas com demanda constante e projetos de maior duração. Embora exija um investimento inicial maior, a propriedade do equipamento pode ser mais econômica a longo prazo.

É por isso que a diferença entre a aquisição ou a locação de máquinas também depende dos propósitos e do planejamento de médio e longo prazo de uma incorporadora. Se a companhia se focar em um tipo de empreendimento, sua aquisição pode ser estratégica.

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