Uma boa gestão de custos permite que as fábricas sejam capazes de precificar com precisão, melhorando as margens de lucro, trazendo saúde financeira aos negócios
A gestão de custos é uma das principais estratégias para garantir a sustentabilidade e a competitividade de uma indústria. Em um cenário econômico desafiador e altamente competitivo, as empresas precisam ter controle absoluto sobre seus gastos, desde os custos de produção até os indiretos, para otimizar processos e maximizar a rentabilidade.
Porém, um bom gerenciamento não se limita apenas a calcular despesas, mas envolve a capacidade de identificar ineficiências, ajustar processos em tempo real e tomar decisões informadas para manter a competitividade no mercado.
É nesse contexto que a gestão de custos se torna uma ferramenta estratégica, permitindo que a indústria consiga não apenas controlar suas finanças, mas também planejar e executar ações de forma mais eficiente e com maior previsibilidade.
Nesta matéria, vamos explorar os principais conceitos da gestão de custos, como o Custo Real, Custo Padrão e Formação de Preço, demonstrando como essas práticas são essenciais para uma gestão eficiente e estratégica.
O que é custo real?
O cálculo eficiente do custo real de um produto é mais do que uma necessidade: trata-se de uma exigência em um universo globalizado e altamente competitivo. No contexto de uma indústria, esse conhecimento significa saber efetivamente o quanto foi gasto na fabricação de um item, considerando todas as variáveis: insumos, mão de obra, energia, manutenção de máquinas, custos indiretos…
O desafio de compreender o custo real de um produto está em ter ciência de tudo o que incide sobre a produção de um item a cada etapa do seu processo, contemplando desde a aquisição dos insumos até a finalização do pedido. E, se a empresa assumir a responsabilidade logística, este impacto para a entrega ao cliente, seja uma empresa ou o consumidor final, deve ser considerado.
Ter sucesso no conhecimento do custo real é uma questão de sobrevivência para a indústria. Este indicador permite que as manufaturas sejam capazes de estabelecer um preço de venda adequado à realidade, com margens de lucro que ofereçam a saúde financeira das indústrias.
No caso das manufaturas, a métrica facilita o controle do impacto de matérias-primas e energia no processo produtivo. No setor de alimentos, torna-se mais simples calcular o custo de cada lote produzido, englobando as sazonalidades. Em indústrias de transformação, garante-se mais precisão sobre a conversão realizada internamente e na busca pelo aumento de lucro.
Quais as vantagens de uma gestão de chão de fábrica? Explicamos neste artigo do blog.
Qual a diferença entre custo real e custo padrão?
É comum que muitos negócios adotem outro conceito para estimar os gastos de uma indústria no desenvolvimento de produtos. Estamos falando do custo padrão: trata-se de uma perspectiva realizada para se ter ideia do valor deste produto, tomando como base padrões predefinidos, o histórico de compras e da eficiência do processo produtivo.
O custo padrão também considera variáveis como matéria-prima, mão de obra, máquinas, custos indiretos, tributos, mas ele serve apenas como uma referência do que a fábrica espera gastar para um pedido. Muitas fábricas mantêm dados atualizados destes valores para que a estimativa seja a mais próxima possível da realidade.
O custo real, no entanto, não se trata de mera aproximação. O objetivo desta métrica é saber exatamente e com precisão o quanto se gastou para produzir um item. Enquanto o custo padrão é estimado antes do processo produtivo acontecer, o custo real só pode ser medido de fato quando o seu desenvolvimento estiver finalizado.
Em ambos os casos, são incluídos tanto os custos fixos quanto os variáveis. Os primeiros englobam despesas recorrentes de todos os meses: aluguel, água, luz, salários, serviços (internet e softwares especializados). Nos custos variáveis, podemos incluir frete e aquisição de materiais (que não se repetem mensalmente), comissões e investimentos em marketing e impostos.
Outra diferença relevante entre as duas métricas é a maneira como são inseridas nos demonstrativos contábeis. Feito previamente, o custo padrão é calculado na fase inicial do período contábil, tendo papel importante no planejamento de um negócio. O custo real, por outro lado, será registrado ao longo deste período, servindo para o acompanhamento do plano inicialmente traçado.
O impacto do custo na eficiência e tomada de decisão
Quando se compara o custo real e o padrão, pode-se perceber a influência de diversos aspectos econômicos, como a inflação e alterações dos preços cobrados pelo mercado. Muitas dessas variáveis, porém, estão fora do controle da indústria, diferente das preocupações com a eficiência interna.
Explica-se: o custo padrão pode estimar a produção de 100 unidades de um material por determinado valor. Na realidade, porém, aqueles insumos geraram 90 itens em vez dos 100 inicialmente planejados. O que motivou esta diferença? Desperdícios de insumos? Erros de colaboradores? Falhas do maquinário? Essa diferença bruta entre o planejamento e o que foi executado é a ineficiência da indústria.
As possibilidades dessas ocorrências são diversas e, por isso, investigar a diferença entre o custo real e o padrão pode ser uma métrica interessante para otimizar os processos industriais, conforme explicamos neste artigo do blog. Estes relatórios vão embasar os gestores em tomadas de decisão referentes ao processo produtivo e aos investimentos necessários para uma operação industrial mais inteligente.
Portanto, as ineficiências integram o custo e devem ser repassadas ao valor final de um produto. Isso é importante para que as indústrias consigam compreender este impacto sobre a sua rentabilidade. Ao calcular as margens de lucro com mais eficiência, contemplando todos os dados e inserindo parâmetros voltados à melhoria deste indicador, é possível ser mais competitivo, eficiente e inteligente.
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O que é a Formação de Preço?
A formação de preço é um processo essencial e estratégico para qualquer indústria, pois envolve a definição do valor pelo qual o produto será vendido, levando em conta tanto os custos diretos quanto indiretos, além dos objetivos de rentabilidade da empresa. Em outras palavras, trata-se de determinar o preço ideal de venda, que deve refletir com precisão os custos reais de produção e permitir as margens de lucro esperadas.
A base para essa definição está no custo real de produção. Para que a formação de preço seja eficiente, é crucial que esses valores sejam calculados de maneira detalhada e precisa, garantindo que o preço cubra todos os gastos e, ao mesmo tempo, proporcione o lucro necessário para a sustentabilidade do negócio.
Além disso, o preço deve estar em consonância com as metas financeiras da empresa. Ao definir o valor de venda, é importante assegurar que a margem de lucro desejada seja alcançada, considerando variações nos custos e a elasticidade do preço no mercado. Outro fator a ser considerado é o impacto de impostos e tributos, que, em determinados setores, podem representar uma parcela significativa do custo. A estratégia de formação de preço deve incorporar essas variáveis para evitar surpresas financeiras e garantir a rentabilidade.
Por fim, a formação de preço não deve ser algo estático. A indústria precisa revisar periodicamente sua estratégia de precificação, levando em conta as flutuações nos custos, as mudanças nas demandas do mercado, a concorrência e eventuais alterações fiscais. A flexibilidade para ajustar o preço conforme as circunstâncias é essencial para manter a competitividade e a saúde financeira da empresa a longo prazo.
Os desafios da gestão de custos na indústria
O principal desafio para a gestão de custos na indústria é ter sucesso na coleta de dados do próprio processo fabril, que vai identificar as variações de produtividade (e as ineficiências), e a integração de sistemas de compras, vendas e logística, entre outros departamentos que impactam nesta métrica.
No mundo real, as variáveis que incidem sobre o custo estão em constante transformação, exigindo um monitoramento diário sobre este indicador a cada item desenvolvido. Uma alteração no preço de um insumo ou no contrato de fornecimento de energia elétrica já interfere na avaliação que se faz a respeito do valor gasto para o desenvolvimento de produtos.
É por isso que os sistemas ERPs especializados para a indústria auxiliam nesta gestão complexa, garantindo dados financeiros e operacionais em tempo real, que permitem o controle detalhado e automatizado dos custos. Eles podem ser, inclusive, parametrizados para demandas especializadas, caso de funcionalidades específicas para a indústria química ou para o setor têxtil, por exemplo.
Além de sistemas especializados, há outras práticas que podem ser adotadas pela indústria: a automação de processos de controle de custos é uma das mais importantes, acompanhada da capacitação das pessoas envolvidas. É preciso que este processo ocorra de forma automática, mas considere flutuações de preço e outras variáveis, como o tempo dos itens em estoque e o custo exato de armazenagem.
Como a Gestão de Custos da Senior pode ajudar você?
A Gestão de Custos da Senior é uma solução robusta que permite às indústrias obter total visibilidade sobre os seus custos, sejam eles reais ou planejados, possibilitando um controle preciso e estratégico. Integrada ao ERP, essa ferramenta oferece dados confiáveis que ajudam na identificação rápida de desvios, facilitando a tomada de decisões mais assertivas, além de garantir a competitividade na formação de preços.
Com a Gestão de Custos da Senior, a indústria consegue centralizar e estruturar os dados custos de maneira eficiente, tudo em um único ambiente. Isso proporciona uma visão clara dos gastos e possibilita simulações de custos com diferentes métodos de custeio. Esse nível de controle oferece uma base segura para a formação de preços e a tomada de decisões comerciais e estratégicas.
A solução ajuda as empresas a reduzir distorções nos cálculos de custo, aumentando a confiabilidade dos dados e a precisão das informações. Além disso, a integração com o ERP elimina retrabalhos e divergências entre diferentes áreas da empresa, promovendo maior eficiência operacional.
Um dos benefícios da Gestão de Custos da Senior é sua capacidade de realizar simulações e análises baseadas em custos reais e margens planejadas. A solução oferece suporte para a formação de preços e decisões comerciais, fornecendo uma base sólida para as ações estratégicas da empresa.
Com dashboards e comparativos inteligentes, a plataforma apresenta KPIs como custo real x custo padrão, margem, lucratividade e desvios. Isso permite que a empresa visualize oportunidades para ajustar seus processos e aumentar a rentabilidade de forma proativa.
A seguir, detalhamos as principais funcionalidades que a Gestão de Custos da Senior oferece:
Custo Real
A funcionalidade de Custo Real permite o monitoramento contínuo dos custos reais, totalmente integrada ao ERP. Ela consolida automaticamente dados de compras, produção, estoque e financeiro, proporcionando visibilidade e controle.
A partir disso, é possível identificar variações entre o planejado e o realizado, facilitando ações corretivas rápidas e ajustes para manter a competitividade e a rentabilidade dos produtos. Além disso, o acompanhamento por produto, ordem ou centro de custo oferece um controle detalhado, essencial para uma gestão mais precisa e eficiente.
Custo Padrão
A rotina de Custo Padrão permite simular custos de produção com base em parâmetros planejados, como receitas estimadas, consumos médios, rendimento por lote e taxas de perda.
Com a integração ao ERP, essa solução possibilita comparações em tempo real entre os custos planejados e os reais, permitindo realizar ajustes operacionais de forma proativa. O uso de cenários simulados melhora a previsibilidade financeira e produtiva, proporcionando uma base para otimizar a eficiência da produção e maximizar os resultados.
Formação de Preço
A rotina de Formação de Preço permite simular os preços de venda com base em uma série de variáveis: custos diretos e indiretos, impostos, margens planejadas e condições comerciais específicas.
Integrada ao ERP, a solução realiza atualizações automáticas dos dados e permite a padronização dos critérios de precificação. Isso facilita as negociações com clientes e reduz erros em cadastros e precificação, garantindo maior consistência nas decisões comerciais e operacionais da empresa.
Controle seus custos com a Gestão de Custos da Senior
A Gestão de Custos da Senior oferece às indústrias não apenas o controle sobre os custos, mas também uma base estratégica para melhorar a rentabilidade e a competitividade no mercado. Com essas soluções integradas ao ERP, as indústrias ganham agilidade na tomada de decisões, precisão nas análises financeiras e uma plataforma consolidada para o crescimento sustentável.
Está precisando de ajuda para calcular os seus gastos e ter uma gestão de custos eficiente? Nossas soluções voltadas ao setor industrial são desenvolvidas sob medida para te ajudar nesta tarefa.
