Cobrança escritural: Quais são as vantagens?

Em um processo totalmente digital, é por meio dele que são realizadas as operações de reivindicar o pagamento de cobranças de títulos pelas organizações

A cobrança escritural consiste em uma forma automatizada de comunicação de uma operação financeira, sem que haja a necessidade de impressão de documentos. Em um contexto de digitalização de dados e de busca por mais eficiência na gestão financeira, este modelo de operação totalmente digital apresenta vantagens para as empresas.

O que é cobrança escritural? 

É por meio da cobrança escritural que, atualmente, são realizadas as operações de reivindicar o pagamento de cobranças de títulos pelas organizações. Assim como ocorreu no contexto do Pix e do Open Finance, as padronizações dentro do sistema financeiro permitem que as instituições trabalhem de maneira mais alinhada, simplificando as operações.

Ao integrar a cobrança escritural aos sistemas de gestão empresarial, torna-se mais simples garantir a comunicação eletrônica com o setor bancário por meio do envio e do retorno das ocorrências e liquidações de títulos, gerando lançamentos automáticos e atualizando a posição financeira do sistema. Isso reflete diretamente na melhoria da gestão financeira dos negócios.

Dessa forma, aumenta-se a facilidade de automação de processos, reduzindo a necessidade de intervenções manuais nos sistemas especializados e diminuindo também as chances de erros humanos. A consequência? A melhora da gestão de dados financeiros e fiscais das empresas.

Acompanhe o restante deste artigo para entender mais sobre a cobrança escritural e seus impactos para os negócios.

Como funciona a cobrança escritural?

Já sabemos que a cobrança escritural elimina a necessidade de papéis para liquidar títulos financeiros. Mas como esse processo acontece?

Deve-se entender que, para que essa transferência de recursos aconteça, é preciso saber quem são os participantes desta operação:

– Sacado – Trata-se da pessoa física ou jurídica a quem se destina a cobrança de um título financeiro. No contexto de um boleto bancário, seria o cliente que pagaria pela prestação de um serviço.

– Banco recebedor – É o banco no qual o pagamento do título financeiro será efetivamente pago. Ou seja, a instituição financeira da empresa que emitiu o boleto bancário.

– Cedente – É, talvez, a parte mais difícil de entender nesta operação. Nesse caso, é quando a sua empresa autoriza uma instituição financeira a cobrar pelos títulos. Essa prática é comum para negócios de grande e médio porte com um volume maior de títulos a serem administrados.

– Banco favorecido – Banco ou cooperativa que vai receber os créditos da cobrança deste boleto bancário.

E como esse processo acontece?

Etapa 1 – Envio de Informações: A empresa envia, pela internet, as informações dos títulos a receber para a instituição financeira.

Etapa 2 – Emissão de Boletos: O banco ou cooperativa emite os boletos e os entrega ao sacado, ou seja, à pessoa que deve efetuar o pagamento.

Etapa 3 – Comunicação de Status: Nas datas de vencimento, a instituição financeira informa se o boleto foi pago ou está atrasado.

Etapa 4 – Taxa pelo Serviço: A empresa que terceiriza a cobrança paga uma taxa ao banco.

No contexto de uma empresa de porte médio ou grande, em vez de alguém do time ficar responsável por emitir os títulos, cobrá-los e conferi-los, o sistema de gestão pode gerar um lote e enviar diretamente à instituição financeira parceira, que se torna responsável por esse trabalho. Isso permite que os colaboradores dediquem mais tempo a ações estratégicas para a empresa.

Qual a relação entre arquivo CNAB e cobrança escritural?

Criado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Centro Nacional de Automação Bancária visa acelerar as remessas e as trocas de informações entre instituições financeiras. Uma transação só acontece se seguir um determinado padrão de operações até a sua efetivação por completo.

Esta normatização serve para a quitação de pagamentos, efetivação de cobranças, emissão de extratos, pagamentos via débito em conta, entre outros. É ela que permitiu a retirada do papel das operações financeiras, refletindo positivamente na gestão financeira das corporações.

Na prática, a cobrança escritural é destinada a um sacado, mas a operação financeira propriamente dita ocorre seguindo as normas do arquivo CNAB: com a fase de remessa e o retorno do arquivo com o pagamento em cada etapa do processo.

Descubra, em nosso blog, como o pagamento eletrônico facilita a rotina das empresas.

Quais os tipos de cobranças escriturais?

É possível separar este pagamento em cinco, sendo que elas podem ser próprias ou de terceiros (quando uma instituição financeira é envolvida neste processo):

Cobrança simples

É o tipo de cobrança na qual o banco portador cobra os títulos. Após o seu recebimento, há uma transferência de crédito para o seu cliente, como no caso de um boleto simples. Ou seja, o banco age apenas como mero cobrador.

Cobrança caucionada

Nesse caso, ela envolve a custódia dos títulos, que são recebidos como garantia de operações de crédito. O cliente do banco efetua a cobrança dos títulos, que, após serem recebidos, amortizam a dívida.

Cobrança descontada

O cliente apresenta os títulos a um banco e solicita uma antecipação do valor, que é concedida com um desconto, permitindo que a instituição cobre posteriormente.. Se não houver pagamento do sacado, o banco cobra adicionando os juros correspondentes.

Cobrança com registro

Nesse modelo, a instituição financeira é informada previamente de todos os recebíveis de um credor, simplificando o monitoramento e a gestão financeira.

Cobrança sem registro

Não há comunicação prévia dos pagamentos que serão recebidos, sendo que a instituição financeira toma ciência apenas quando o pagamento é efetivado pelo devedor/sacado.

Quais são as vantagens da cobrança escritural?

A maioria das empresas está buscando sistemas de gestão que já ofereçam a funcionalidade da cobrança escritural. Há diversos motivos para isso:

  • Automação de processos, inclusive a emissão de títulos, gerando mais agilidade das rotinas de operações diárias, caso da conciliação bancária do que foi emitido, seus prazos e valores já recebidos. Em muitos casos, esta comunicação também acontece de forma automática, ampliando as informações para os gestores.
  • Redução do tempo para a execução das cobranças, aumentando a capacidade de gestão destes documentos e eliminando também a possibilidade de duplicatas.
  • Diminuição de erros como consequência da menor intervenção humana, incluindo a automação de dados dos sistemas de gestão das empresas. Isso reflete em uma administração de riscos mais eficiente, aumentando o compliance.
  • Otimização da gestão financeira do negócio, concentrando os dados em um sistema único, com informações atualizadas e que podem ser consultadas. Além disso, torna-se mais simples aumentar a previsibilidade de recebimentos e o planejamento do que pode ser feito com esses recursos.
  • Como a emissão de boletos e o acompanhamento dos títulos são automáticos, os gestores financeiros podem se fixar em atividades mais estratégicas do que o mero acompanhamento desses dados.

Esses benefícios são ampliados em sistemas especializados com capacidade de parametrização da cobrança escritural aos fluxos adotados por uma empresa.

É o caso das soluções da Senior, que permitem:

Enviar instruções referente a um título que está na cobrança escritural;

Gerar remessa dos títulos dos clientes para cobrança;

Processar o retorno bancário de forma simples, seguindo as autorizações e os fluxos estabelecidos previamente.

Está buscando melhorar a gestão financeira do seu negócio com inteligência e agilidade? Conheça nossas soluções especializadas e saiba como otimizar suas operações!

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