Ruptura nas gôndolas: como minimizar este índice no varejo
O índice de ruptura nos supermercados, que mede a falta de produtos nas gôndolas, chegou a 10,29%, em janeiro deste ano, segundo pesquisa da Neogrid/Nielsen, com dados obtidos por meio de 10 mil estabelecimentos do setor em todo o Brasil.
O resultado mostrou que, em 2017, o leite longa vida foi o item com o maior índice de ruptura nos supermercados, com 15,3%. Em seguida ficaram as cervejas (14,2%), os sorvetes (12,8%), o frango in natura (12,1%) e os refrigerantes (11,5%).
Um dado interessante para entendermos este cenário é o crescimento de 2,5% da produção industrial nacional no ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Vendas no varejo
As vendas dos supermercados brasileiros cresceram 1,25% em termos reais no acumulado do ano de 2017 na comparação com 2016. Parte desse resultado pode ser atribuída à diminuição dos gastos dos brasileiros com refeições fora de casa, reflexo da mudança de hábito por consequência do período de crise. Por isso, a procura por itens que podem ser utilizados no preparo de refeições em casa.
Algumas práticas podem ser implantadas com a intenção de evitar a ruptura nos estoques dos supermercados, como o estudo da demanda das lojas para entender o perfil dos clientes e os hábitos de consumo. Assim, fica mais fácil planejar o estoque e organizar todo o fluxo de compra e os processos do centro de distribuição, com um calendário de entregas bem definido, visando cobrir esses gaps que ocasionam a ruptura.
Saiba mais detalhes sobre como evitá-la neste guia que preparamos: Passo a passo para redução de perdas e ruptura nas gôndolas.