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O celular mudará o seu negócio, ou já mudou e você não sabia?

*Por Gustavo Jota, gerente de Performance Corporativa na Senior

403 milhões de celulares foram vendidos do mundo em 2015, de acordo com o Gartner. Apenas Apple e Samsung, as duas maiores fabricantes, venderam juntas 145,5 milhões. É uma quantidade esmagadora de aparelhos quando comparamos com as vendas de computadores, que mal chegaram a 288,7 milhões. E esta diferença nos faz pensar: por que nossos sistemas corporativos continuam enclausurados em PCs e laptops? Qual o motivo de não adotarmos em massa a mobilidade corporativa?

Talvez migrar sistemas corporativos para celulares e tablets não seja tão fácil quanto comprá-los, configurar contas de e-mail, agenda, contatos e calendário, certo? Correto. No entanto, esta atividade de migração compete às empresas de sistemas corporativos, restando ao empresário a simples adoção de Apps que estendem as funcionalidades do legado para a palma das mãos. Mesmo assim, existe resistência. Mas, por quais motivos? Custo, segurança, gestão e políticas, ou simplesmente prioridade?

É correto afirmar que não existe almoço grátis e o mesmo raciocínio se aplica na mobilidade: existe um custo de adoção. E mesmo que não esteja explícito na fatura, está lá escondido sob o capô. É como a injeção eletrônica ou o ABS: um dia foi diferencial e pagamos a mais, no entanto, hoje é um pré-requisito de eficiência e segurança que não questionamos. Faz sentido? Esperamos que sim, caso contrário, motoristas e pedestres estarão todos em risco.

No mesmo caminho, podemos ressaltar que a segurança é um ponto que vale a pena discutir quando o assunto é tecnologia da informação – afinal, um colaborador pode perder um equipamento, ou até roubar informações de…vagarzinho ao longo do tempo. Bem, um pen-drive não consegue fazer o mesmo? E o quê as corporações têm contra o pen-drive? Nada. Contudo, para sanar questões de segurança em celulares e tablets, existem soluções de MDM (mobile device management, ou gerenciamento de dispositivos mobile) – uma espécie de anti-vírus que permite desde o gerenciamento de Apps corporativos, passando pelos dados, até o rastreamento de aparelhos com seu reset se necessário (apagar totalmente ou parcialmente dados à distância).

Mas existe o livre arbítrio, e alguns preferem determinado aparelho ou marca, correto? Óbvio, vivo em conflito com Apple iOS versus Google Android, e mesmo Microsoft Windows versus Apple Mac OS, e acredito que o mesmo ocorra nas empresas. Mas tudo bem, os melhores Apps rodam em ambos sistemas operacionais mobile e podem ser controlados pelo MDM – seja o aparelho da empresa ou do colaborador via BYOD (bring your own device, ou traga seu próprio aparelho). Portanto, o custo de aquisição, ou não do aparelho fica a critério da cultura de cada empresa.

Obviamente alguns empresários elencam prioridades na TI, mas sugiro que adicionem outros elementos nas análises, tais como: [1] crescer a base de usuários no mobile em detrimento do legado para reduzir custos (sim, usuários de Apps são mais baratos); [2] celulares e tablets com grande poder de processamento são mais baratos que notebooks, e são mais móveis e com baterias que duram muito mais; [3] grande parte dos usuários de sistemas de gestão utilizam poucas funcionalidades, e os bons fornecedores de tecnologia priorizam justamente estas funcionalidades adotadas em massa, os Apps estão lá; [4] produtividade do colaborador é outra grande questão, um App consegue unir diferentes funcionalidades que ajudam a reduzir o tempo de cada operação, ou seja, o ROI poderá ser medido por Aplicação versus Colaborador; [5] capacidade de customização de processos ou rotinas particulares ao seu negócio, os bons fornecedores têm essa capacidade e os Apps também estão lá a baixo custo de especialização.

Empresas sérias avaliam regularmente os constantes ciclos de mudança tecnológicas, afinal, suas operações “rodam” sobre camadas de software muitas vezes customizados, e quebras abruptas podem colocar em risco produtividade e lucratividade. Todavia, a adoção da mobilidade é singular por se tratar de uma camada de transação sobre os sistemas existentes – são basicamente entradas pontuais de dados, consultas e tomadas de decisão, mas que agregam enorme produtividade no cotidiano das pessoas e, consequentemente, das empresas.

Finalmente, foi justamente por este enorme ganho de produtividade que países Europeus, Norte Americanos, da Ásia e do Sudeste Asiático adotaram a mobilidade corporativa como a grande mudança de paradigma na computação: as pessoas simplesmente adoram usar os seus aparelhos móveis, celulares e tablets, e em praticamente todas as oportunidades checam e-mails corporativos, realizam reuniões, auxiliam na solução de crises, se planejam… Imaginem então como estes países se beneficiam ao levar ferramentas de trabalho reais, Apps corporativos que não o e-mail para seus colaboradores? Podemos avaliar que os ganhos são bem maiores que o risco, e em um ambiente onde queremos sair da crise, ações de competitividade, desempenho, automação e análise são fundamentais. Talvez seu concorrente adote primeiro que você. Você vai ficar de fora?

*Responsável na Senior pelas ofertas de Performance Corporativa – conjunto de ferramentas que viabilizam uma visão integrada do negócio com forte controle nos processos, do plano à execução – Gustavo Jota está inovando as soluções de mobilidade, BI, Workflow e Portal Corporativo da companhia, criando uma camada de inteligência e produtividade tanto conectada nativamente com o portfólio atual – composto por soluções em gestão empresarial, de pessoas, para logística e para controle de acesso –, como com produtos de terceiros.

 

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