A exigência de super-candidatos nos processos de seleção
Um artigo publicado no portal RH.com.br chamou a atenção para o excesso de exigências de qualificação nos processos de seleção de algumas organizações. O autor do texto, Alcides Ferri, admite que é natural que as empresas busquem pessoas preparadas para agregar valor à equipe a qual estarão inseridas, mas a “Síndrome do Super Homem” — como ele definiu o perfil super qualificado exigido pelos RHs — faz com que as empresas afastem pessoas promissoras.
Ferri acredita ser improdutivo esperar o profissional “polivalente e ultra-eficiente”. O importante, na opinião dele, é focar nos profissionais cujas competências realmente interessam para aquele cargo e aquela empresa. Ao citar o filósofo e economista Peter Drucker, Ferri lembra que o gestor de pessoas deve conhecer os requisitos e as competências necessárias ao cargo que se está selecionando candidatos para garantir o sucesso da contratação.
O autor comenta ainda a linha tênue que separa a real necessidade de determinado perfil e a discriminação. O gestor de pessoas “tem a obrigação ética de atuar realmente como um agente de mudanças dentro da organização”. Ferri sugere que estes profissionais façam exercícios constantes para deixar de lado pré-julgamentos e rótulos e que, com isso, não percam oportunidades ao dispensar verdadeiros talentos.
Com informações do portal RH.com.br.