Artigo: O mercado tecnológico a favor da cadeia empresarial
Alaor Tissot (Foto: Fabricio Sousa)
Nos dias de hoje, a mudança organizacional, respaldada no avanço tecnológico, tem sido um tema amplamente discutido. É evidente a importância e a presença massiva do mercado tecnológico na atualidade. Uma dose de ousadia é necessária para os que querem sobreviver. E a medida certa é inovar no sentido de implantar ideias novas, em prol do uso da tecnologia, com o intuito de expandir os espaços de interatividade, proliferando medidas para fomentar o mercado e priorizar as necessidades do consumidor.
Devido ao impacto da tecnologia, o que era cogitado um caos quanto à extinção do trabalho braçal, novas profissões surgiram para substituí-lo. No entanto, o ser humano foi obrigado a se adaptar às exigências de mão de obra especializada para lidar com as criações advindas da ciência.
Com as investidas na expansão dessa nova era, Santa Catarina está entre os cinco estados do país que mais aumentaram os investimentos neste setor. Segundo o estudo Brazil IT Opportunity Map, da IDC Brasil, o estado teve alta de 14,7% de investimentos tecnológicos. Diante do crescimento, a perspectiva é que até 2015, 11.771 vagas sejam abertas.
Uma das medidas que ocasionou esta conquista foi a aprovação da Lei Municipal de Inovação de Florianópolis, em 2012, com destinação de R$ 15 milhões para investimento na área.
Além do Senai, que investiu R$ 230 milhões para investimentos tecnológicos por todo o estado, como também o Sapiens Parque, polo tecnológico catarinense, que soma mais de R$ 69 milhões em investimentos.
Além de buscarmos o incremento e a renovação da tecnologia, é preciso visualizarmos um horizonte mais amplo, para não impactar negativamente na economia e na sociedade como um todo, acompanhando a dinâmica dessa evolução de forma gradual ao sistema vigente.
Com base nisso, a Facisc (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina), a maior entidade empresarial do estado, alcançando 27 mil empresas, vem apostando todas as suas fichas no SIGAEM (Sistema Integrado de Gestão para Associação Empresarial), um software específico para atender às necessidades das entidades empresariais, entre elas, as 145 associações filiadas à entidade, e outras entidades com o mesmo foco em todo o Brasil.
É importante destacar também que as empresas e entidades que não se adequaram ao novo modelo tecnológico estão fadadas a desaparecer do mapa. Por isso, os ambientes organizacionais precisam rever suas estratégias, primando pela modernização, para enfrentar um cenário competitivo, decorrente da abertura de novos nichos proporcionados pela globalização.
*Presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc)
Artigo publicado originalmente na versão impressa da Revista Interface.