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Conarh 2012: O que a Apple ensina para as empresas de tecnologia na atração de talentos

16/08/2012 Categorias: Notícias

O editor-chefe da revista Macmais, única publicação especializada em produtos Apple em língua portuguesa, Sérgio Miranda, há 12 anos acompanha o dia a dia da Apple e seus lançamentos mundiais. No 38º Conarh, o jornalista debateu sobre os principais destaques da empresa americana no cenário de tecnologia e os fatores que todas as empresas de tecnologia precisam trabalhar para atrair e reter talentos, como liderança, paixão, confiança, excelência e foco.

Sobre o aspecto liderança, Miranda afirma que a empresa precisa ser líder em algum cenário, não sendo necessariamente a maior, mas a melhor naquilo que faz. Quando o jornalista cita paixão, segundo item da relação descrita por ele, a Apple serve como exemplo. “Tudo em relação a ela envolve paixão”. E paixão move 99% dos funcionários da Apple. O editor comenta que o Google, por exemplo, gasta muito mais dinheiro em remuneração do que a Apple, mas ninguém olha para ela como uma empresa que paga mal. Quando Steve Jobs, ex-CEO da empresa, lançou o primeiro iPhone, ele pediu uma salva de palmas para os funcionários e suas famílias, agradecendo por compreenderem que seus familiares participavam da criação de algo revolucionário.

Ao falar de liderança, Miranda coloca que a empresa precisa ser líder em algum cenário, não sendo necessariamente a maior, mas a melhor naquilo que faz.



“A confiança é um termo usado vulgarmente no mundo corporativo hoje em dia”, percebe o jornalista da Macmais. Para ele, na Apple isso não existe. Lá, confiança é tudo e você só tem condições de trabalhar bem em ambiente com confiança. Tudo funciona ao contrário por lá, porque diferente do modelo tradicional e industrial, primeiro pensam o design e depois a solução de engenharia. Isso porque os colaboradores confiam que as equipes seguintes na execução do projeto irão se superar.

Sobre excelência, Miranda explica que o recrutamento na Apple passa por várias fases. Os avaliadores precisam ter confiança no candidato e acreditar que ele quer mudar o mundo. “Não tem esse discurso de “vamos crescer juntos”, lá você já chega grande e precisa estar apto a pegar o bonde andando”, explica. Nos processos seletivos é comum o recrutador perguntar algo bem técnico de um projeto que realmente está ocorrendo para testar se o candidato consegue se adequar ao processo em andamento. “A Apple é mais importante que as pessoas que trabalham lá, do que qualquer pessoa que passe por lá. Porém, ela só será uma empresa perene se os seus colaboradores forem excelentes”, comenta o jornalista.

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