Com IIoT, IA e automação, a indústria pode crescer mais de 1% ao ano, dobrando o ritmo de evolução previsto na era pré-vapor.
Desde as primeiras linhas de produção até a era da digitalização, ganhar eficiência operacional sempre foi crucial. Na Indústria 4.0, isso significa usar dados e automação para produzir mais com precisão, velocidade e sustentabilidade.
Um estudo da consultoria McKinsey mostrou que empresas que adotam elementos da indústria 4.0 conseguem ampliar em até 30% a sua produtividade. A chamada quarta revolução industrial também transformou os parâmetros de crescimento e a capacidade de evolução das fábricas: é possível realizar mais tarefas em menos tempo, com mais controle e monitoramento contínuo.
A consultoria estima que a produtividade do mundo cresceu 0,3% ao ano entre 1850 e 1910 com a criação das primeiras máquinas a vapor. Agora, a projeção é de que essa expansão seja de 1,4% ao ano até 2065 em decorrência das possibilidades de automação: análise avançada de dados, impressoras 3D, realidade aumentada, Internet das Coisas industrial (IIoT) e inteligência artificial na indústria.
O que é a eficiência operacional na indústria?
Eficiência operacional é produzir mais com menos recursos – humanos, tecnológicos e materiais – enquanto mantém alta qualidade e precisão na entrega.
Por isso, as indústrias estão buscando maneiras de otimizar o planejamento de produção, acompanhar a eficiência dos processos operacionais, com uma gestão de chão de fábrica e agregar tecnologias que possam trazer indicadores contínuos da operação, caso da Internet das Coisas (IoT).
Na prática, a eficiência operacional na indústria busca gerar vantagens palpáveis:
- Ganhos em produtividade;
- Diminuição de interrupções da operação por falhas em equipamentos, com manutenção preditiva;
- Redução de custos de maneira estratégica;
- Maior entendimento e efetividade de processos;
- Melhora de indicadores relacionados à eficiência operacional na indústria.
Quais são os principais indicadores de eficiência operacional?
Os indicadores de eficiência operacional ajudam a acompanhar a performance da produção, a gestão de recursos, a qualidade dos produtos e o uso inteligente do tempo, da matéria-prima e de todos os ativos industriais.
É a partir desses KPIs que se tem uma visão clara sobre o que está funcionando e o que precisa ser ajustado, permitindo implementar ações de melhoria contínua de forma estratégica. Estão entre os principais indicadores:
- OEE: combina disponibilidade, desempenho e qualidade para gerar visibilidade contínua.
- Produtividade por hora/máquina: avalia se recursos estão sendo usados no pico de eficiência.
- Lead time total: acompanha o ciclo completo da produção em tempo real.
- Refugo / retrabalho: taxa de perdas, que impacta custo e produtividade.
- Eficiência da mão de obra: tempo produtivo versus pausas e ociosidade.
- Utilização da produção: porcentual do potencial produtivo utilizado.
- Custo por unidade: essencial para entender impacto de insumos e produtividade no resultado.
- Paradas de máquina: frequência e duração (planejadas ou não).
- OTD (On Time Delivery): entregas no prazo, que afetam reputação e fidelização.
Muitos desses KPIs de gestão de produção industrial podem ser potencializados com o investimento em plataformas especializadas relacionadas ao planejamento da produção. É o caso do Material Requirements Planning, o MRP, que calcula as necessidades de materiais e componentes com base na demanda prevista e no tempo de reposição.
Outras soluções neste sentido que auxiliam no planejamento e gestão são: um Plano Mestre de Produção (MPS), que define o que será produzido, quando e em que quantidade, considerando a capacidade de produção e os estoques disponíveis; e o CRP, que assegura que máquinas, mão de obra e demais recursos se sincronizem com a demanda de produção.
Como o ERP contribui para a eficiência operacional na indústria?
Todos esses KPIs e plataformas específicas significam dados e informações destinadas aos gestores. No entanto, é importante que essas informações estejam centralizadas em um único lugar, permitindo uma visão única sobre o desempenho de uma fábrica. De maneira geral, todos estes dados em prol do aumento da eficiência operacional são condensados em um ERP para a indústria.
Nessa plataforma, todas as informações relacionadas à produção e de outros departamentos, como Vendas, Marketing, Logística podem ser consultadas, trazendo uma nova perspectiva sobre o que precisa ser produzido e de que maneira.
Ou seja, é o ERP quem agrega informações e permite uma visão 360º da indústria, facilitando a identificação de gargalos e oportunidades de melhoria. A seguir, veja como essa gestão integrada atua para superar desafios comuns e potencializar a eficiência operacional:
Superando processos fragmentados
Essa gestão integrada gera maior eficiência operacional na indústria ao auxiliar a superar os desafios comuns. É o caso de processos fragmentados, que, em muitas situações, impedem a visibilidade completa da cadeia industrial devido à existência de silos de informação. Com isso, cada departamento trabalha com dados distintos, aumentando as ineficiências.
Monitoramento em tempo real
O segundo ponto envolve a dificuldade de monitoramento da operação em tempo real. Investimentos em tecnologias especializadas para este fim permitem ter um olhar completo e efetivo sobre a indústria como um todo. Para isso, pode ser necessário ampliar o aporte de recursos para garantir equipamentos mais atualizados ao contexto da indústria 4.0.
Integração segura de plataformas
E, por fim, por mais que existam inúmeras plataformas distintas para controlar a produção e buscar o aumento da eficiência na indústria, ressalta-se a necessidade de conectar todos esses dados. Para isso, é preciso garantir a integração entre as diferentes plataformas com cibersegurança e com efetividade, assegurando a disponibilidade de dados para todos os envolvidos na operação industrial.
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