Com margens apertadas, exigências regulatórias e demandas de clientes, o planejamento e o monitoramento propostos pelo controle agrícola são práticas essenciais no agro moderno
As previsões estimadas para a safra vão ser atingidas? Qual será o impacto do clima sobre o planejamento da safra? Como está o manejo de pragas? Para muitos produtores rurais e cooperativas, responder essas perguntas é uma tarefa complexa, que se baseia exclusivamente na subjetividade e na intuição. É a implantação de um controle agrícola que permite responder a essas questões.
Não é à toa que a tecnologia está ganhando cada vez mais espaço e sendo um dos alicerces da agricultura moderna mundial. Na busca pelo aumento da produção de forma estratégica, fazer o controle agrícola de forma efetiva é um dos caminhos para a melhoria da eficiência e a ampliação dos resultados para produtores rurais e cooperativas.
Entender como tirar o melhor proveito de tecnologias e soluções especializadas é o desafio para assegurar a sustentabilidade econômica em mercados cada vez mais globalizados e competitivos.
O que é controle agrícola e por que ele é essencial para a produtividade?
O controle agrícola integra um conjunto de práticas, processos e ferramentas voltadas à gestão eficiente das atividades produtivas no campo. Isso inclui o planejamento adequado do uso da terra, o controle de compra e aplicação de insumos agrícolas, o monitoramento de pragas e doenças, a utilização de dados no agronegócio e o acompanhamento contínuo de resultados.
Com margens apertadas, exigências regulatórias maiores e demandas específicas de clientes, especialmente com produtos como as commodities agrícolas, o planejamento e o monitoramento propostos pelo controle agrícola são práticas essenciais.
É a partir deste olhar cuidadoso sobre os processos internos e a busca por melhores resultados que é possível reduzir perdas, evitar desperdícios e otimizar cada etapa da produção, assegurando mais assertividade do plantio à comercialização.
Quais os desafios da gestão agrícola no Brasil?
O Brasil é um país de dimensões continentais e com características únicas na produção de alimentos.
É impossível comparar propriedades localizadas na Região Centro-Oeste com aquelas do interior dos estados da Região Sul. São características distintas de solo e de clima, o que exige diferentes abordagens por parte dos gestores do agronegócio e das cooperativas. E o próprio agronegócio já aproveita esses atributos para apostar em safras específicas em cada localidade.
Apesar das particularidades de cada propriedade e região, há barreiras que são comuns aos negócios, especialmente quando os olhos se voltam para dentro da porteira. É preciso digitalizar e padronizar processos, dentro de um contexto de agricultura digital, de modo a otimizar o planejamento, o preparo, o cultivo, a colheita e as vendas.
E isso envolve diversas etapas da rotina agrícola, que variam da compra de insumos, materiais e equipamentos, gestão de estoque, preparo do solo, colheita… Cada um desses momentos exige cuidados específicos e tem papel determinante em um bom resultado do controle agrícola, visando compreender mais a fundo todos os detalhes da produção e os fatores que impactam cada particularidade.
Quando se atinge esse objetivo, torna-se mais simples lidar com questões externas, como as variações climáticas, as pragas (com um manejo integrado de doenças) e a melhoria das questões relacionadas à rastreabilidade da cadeia.
Qual o papel da tecnologia no controle agrícola?
A transformação digital trouxe os mesmos benefícios das indústrias e armazéns logísticos para o campo. A automação eliminou – ou reduziu – a subjetividade, agregando ferramentas que trazem uma visão clara sobre o andamento dos processos e melhoram a tomada de decisão por parte dos gestores.
Um software de gestão rural, como os ERPs agrícolas, oferece uma visão abrangente da produção, logística e comercialização, permitindo um gerenciamento completo de atividades em tempo real. Um exemplo é a solução Shield que apresenta um planejamento completo com controle de manejo, registrando e monitorando a execução de atividades.
Isso permite controlar a aplicação de insumos, mapear as atividades realizadas dentro das janelas ideais de plantio ou colheita, acompanhar índices de performance de máquinas e equipes e integrar essas informações técnicas aos dados financeiros e de planejamento. Ou seja, ganha-se a capacidade de comparar o que foi planejado com o que está sendo realizado.
Essa base de informações e acompanhamento melhora a tomada de decisão para os gestores de propriedades e cooperativas.
A inteligência artificial no agro e sua relação com o controle agrícola
A adoção de inteligência artificial no agronegócio brasileiro tem se intensificado em áreas como previsão de safras e análise climática, gestão de cadeia de suprimentos e automação agrícola. A IA, muitas vezes integrada a outros dados, ajuda produtores a monitorar condições climáticas, otimizar colheitas, prever demanda e ajustar operações com mais eficiência.
Tecnologias como análise de imagens de satélite e sistemas agrícolas mais inteligentes, estão detectando ameaças como pragas e doenças com rapidez e precisão. O conceito de fazendas inteligentes e o agronegócio 4.0 são tendências que promovem mais produtividade e sustentabilidade no setor.
A tendência é que investimentos e adoção de IA no setor sigam crescendo nos próximos anos, especialmente com uma visão mais voltada ao controle agrícola. Uma das possíveis consequências é a personalização de ofertas e estratégias comerciais baseadas em dados de comportamento dos consumidores.
Todos esses pontos ajudam os produtores a alcançar melhores resultados, ampliar competitividade e garantir mais lucros no mercado.
O papel da gestão agroindustrial para o controle agrícola eficiente
Produzir com qualidade é um dos pontos fundamentais, mas é preciso entender as demandas do mercado. Nesse contexto, o papel da gestão agroindustrial é correlacionar os aspectos da produção com as exigências de clientes e os pedidos de mercado. Em termos de controle agrícola, isso se reflete em ações específicas como:
- Planejamento de safras, culturas e desempenho, de acordo com as demandas e característica da propriedade, melhorando a previsibilidade;
- Evitar desperdícios, otimizando o planejamento da colheita e o armazenamento, o que pode aprimorar as oportunidades de venda;
- Mitigar custos operacionais, ao alinhar a produção com a demanda real e melhorar as compras de insumos e outras demandas;
- Aprimorar a logística de escoamento, garantindo entregas no prazo;
- Integração com sistemas e stakeholders: alinhar ERPs financeiros a fornecedores e canais de venda – e ao planejamento da safra e disponibilidade de produtos armazenados – fortalece a cadeia produtiva.
O controle agrícola, neste contexto, traz mais segurança e agilidade para a tomada de decisões, reduzindo os riscos ao entender o contexto e os aspectos específicos, inclusive relacionados à rastreabilidade e à conformidade fiscal.
Transformando desafios em oportunidades
Controle agrícola é a base para produtores, cooperativas e agroindústrias que buscam mais produtividade, rentabilidade e sustentabilidade no agronegócio. Em um mercado cada vez mais competitivo, regulado e com margens reduzidas, a tecnologia se torna a principal aliada para superar desafios e crescer com eficiência.
Da automação à inteligência artificial, passando pela gestão agroindustrial e sistemas integrados, o produtor moderno conta com ferramentas poderosas para transformar dados em resultados reais.
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