Taxas complementares de frete: conheça as principais

Neste artigo, vamos mostrar como entender e controlar essas taxas complementares pode fazer a diferença, ajudando sua empresa a economizar e melhorar a eficiência das operações logísticas. Leia e descubra como esse conhecimento pode transformar sua gestão de fretes!

Definir o valor a ser cobrado de um frete envolve uma série de fatores que, muitas vezes, não são considerados. As variáveis comuns, como distância, peso, cubagem, são elementos presentes em todo cálculo, mas também é importante realizar o controle das taxas complementares de frete para que ele seja correto.

A existência de algumas taxas e sua incidência nos fretes — chamadas comumente de generalidades — são elementos que devem ser considerados e representam particularidades da operação, como é o caso da Taxa de Dificuldade de Entrega (TDE).

Explicamos agora, em detalhes, o que são taxas complementares, quais são as principais, falamos sobre a importância da gestão e controle para a saúde financeira da empresa e também as vantagens que o acompanhamento oferece para a empresa. 

O que são taxas complementares de fretes?

No decorrer dos anos, o transporte de mercadorias deixou de ser uma questão unicamente operacional, passando a fazer parte das discussões e decisões estratégicas dos gestores. Um dos maiores desafios das empresas é a redução e acompanhamento de custo de frete, principalmente custos complementares, sendo eles diárias, devoluções, entregas, avarias, cálculos de outras taxas, como GRIS (Gerenciamento de Risco e Segurança), pedágios, TDE (Taxa de Dificuldade de Entregas), entre outros.

Confira aqui as principais taxas de transporte

Quando falamos em taxas complementares, estamos tratando de uma série de elementos que, dentre outras funções, representam os custos de operação, os pedágios, os seguros obrigatórios e facultativos e todas as despesas que envolvem o processo de frete além dos elementos principais de distância, peso e cubagem.

Quais são as principais taxas complementares de fretes?

Explicamos agora algumas das principais taxas complementares de fretes que você precisa conhecer para ficar atento à sua cobrança. Veja os detalhes abaixo!

Pedágio

A taxa de pedágio também é uma despesa que deve integralizar o custo do frete, mas que não faz parte das despesas base para o cálculo, sendo uma taxa complementar. É cobrada de acordo com o trajeto, número de eixos e peso do transportador.

GRIS

O GRIS é uma taxa criada com o objetivo de cobrir os custos da transportadora, gerados pela adoção de medidas de prevenção e combate ao furto e roubo de cargas. Essa taxa é cobrada sobre o valor da nota fiscal, em um percentual que não está ligado à distância percorrida.

O valor de referência para o GRIS é de 0,30% sobre o valor da nota fiscal.

TDE

Um exemplo de cobrança de taxa complementar é o do TDE (Taxa de Dificuldade de Entrega). Sua função é ressarcir o transportador pelos custos adicionais sempre que a entrega for dificultada por um dos fatores a seguir:

• recebimento por ordem de chegada, independentemente da quantidade;

• recebimento precário, que gere longas filas e tempo excessivo na descarga;

• exigência de tripulação superior à do veículo para carga e descarga;

• recebimento fora do horário comercial;

• disposições contratuais que agravem o custo operacional.

A TDE aplica-se indistintamente à carga fracionada e a cargas completas, e sua alíquota é negociada a partir de um piso de 20% sobre o frete.

Despacho

Cobrada por emissão de CTE para cobrir os custos administrativos com a documentação de transporte.

Taxa de devolução

Cobrada quando o destinatário não aceitou a mercadoria. O valor é normalmente o mesmo do valor cobrado pelo frete de remessa.

Reentrega

Incide quando o transportador não conseguiu entregar a mercadoria por culpa do embarcador ou destinatário e precisa retornar ao local de entrega uma segunda vez. Normalmente cobra-se 50% do valor do frete original.

Taxa de Administração das Secretarias da Fazenda – TAS

Tem a função de cobrir os custos gerados pelos procedimentos adotados pela SEFAZ (valor fixo por CTE).

TRT – Taxa de restrição de trânsito

Taxa municipal que pode chegar a 20% do valor do frete. É cobrada quando existe a restrição no local de entrega a determinados tipos de veículo de carga.

Taxa de dificuldade de acesso – TDA

Como o próprio nome sugere, é cobrada quando existe alguma dificuldade para acessar o local da entrega. Pode ser cobrado por percentual do frete, percentual da nota, valor fixo ou por peso, conforme negociação.

SEC/CAT

Normalmente é um valor fixo cobrado para a transportadora coletar a mercadoria na origem.

Agendamento

Como padrão, é um valor fixo cobrado quando a transportadora precisa agendar a entrega com o destinatário (respeitando as janelas de entrega).

Impostos

ICMS e ISS apurados posteriormente ao valor do frete calculado somados ao valor total do frete.

Para esse acompanhamento as companhias contam com o auxílio de software de controle de fretes. Esses programas permitem a comparação dos valores enviados pelas transportadoras com os valores previstos (calculados por esses sistemas), fazendo com que a quantidade de cobranças incorretas seja reduzida, já que os possíveis erros são facilmente identificados.

As notificações dessas taxas poderão ser enviadas via conhecimento, que será identificado com o tipo complementar, discriminando qual a taxa que está sendo emitida ou por quais ocorrências. Esse processo pode ser realizado por meio de integrações entre os sistemas, evitando erros de cálculo e ajudando a acelerar sua execução.

Depois do envio dessas notificações o software realizará o cálculo a partir dos valores acordados anteriormente entre o cliente e a transportadora.

Após o cálculo da taxa, será possível gerar relatórios gerenciais para analisar a quantidade e valores das cobranças complementares.

Esse tipo de acompanhamento agrega vantagens?

Certamente que sim, tanto para a transportadora, pois intensificará relações com o cliente, se houver envios de cobrança corretas e claras, quanto para os clientes, já que terão controle sobre os valores pagos aos seus fornecedores (a gestão desses valores acarreta diversas vantagens internas para cada empresa, sendo a economia a principal).

O desenvolvimento da relação de confiança entre a transportadora e o cliente é um dos benefícios que o controle das taxas complementares de fretes oferece, já que os processos passam a ser mais transparentes.

Concluindo

Como é possível concluir, realizar o controle das taxas complementares de fretes é de grande importância para garantir que a empresa conquiste os resultados esperados, tenha seu planejamento financeiro mais condizente com o dia a dia das operações e também ofereça previsibilidade de despesas.

Além disso, é importante entender quais são os tipos mais comuns para que seja possível distribuir seu custo de acordo com a origem, atuando diretamente na gestão dos custos, que impacta nas finanças da empresa de fretes.

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